Folha da costa uma grande importância no candomblé.


Folha da costa ou Folha da fortuna


É uma folha bastante conhecida e utilizada nos cultos a Voduns, Orixá e Nkisi. De origem asiática foi introduzida á muito tempo nas Américas, hoje encontrada em todo o território Nacional. Uma planta de fácil cultivo brota com grande facilidade principalmente em lugares com terras úmidas, é como uma flor ornamental conhecida como Kalanchoe.


Podemos chamar de folha da fortuna, ou podemos dizer folha da costa são folhas distintas. Folha da costa é uma folha feminina e calma regida pelas divindades Pambu Njila e Lembá Dilê com diversas utilizações tanto medicinal quanto litúrgica. Seu nome significa: “O que você deseja faz” seu uso em substituição ao Vodun, Orixá e Nkisi.


Na Nigéria mais precisamente faz parte de uma ritualística mistura de ervas que serve para banhar as estatuetas sagradas, após os sacrifícios dos rituais.
Como folha representa a multiplicação e a prosperidade capaz de multiplicar qualquer axé, trazendo tudo de melhor, afastar coisas nefastas e trazer muitas realizações, uma folha que não pode faltar nos rituais litúrgicos.


Filhos de Katendê utilizam em magias para prosperidade, afastar a inveja e a obtenção de realizações. Os médicos usam para a cura de doenças de pele como feridas, furúnculos, úlceras e dermatoses em geral.
No candomblé Angola ela pode ser utilizada em rituais de iniciação, podemos usar algumas folhas nas oferendas, que servimos as divindades.


A folha da costa traz boas influências no banho de maionga, pode ser usado na sacralização de objetos ritualísticos das divindades, serve para lavar os búzios que são usados na mesa de jogo, pode ser utilizadas em muitas outras afinidades.


Na própria medicina a folha da fortuna ou folha da costa funciona como diurético, combate encefalias, nevralgias, dores de dente, coqueluche e problemas das vias respiratórias, bastante utilizada em pessoas com diabetes.


Uma folha que age como purificação, cura de doenças, agradar os deuses em vários pontos em relação á atos rituais e com outras afinidades que envolvem nossa própria vida. Sempre agradavel são essas folhas nos Nzo, casas, comércios, no caso de uma urgência ela estará por perto.

Fava sementes sagradas no candomblé.


Fava sementes sagradas


A fava simboliza o sol mineral o embrião evoca o enxofre aprisionado na matéria, as favas fazem parte dos frutos que compõem as oferendas nos rituais. Elas representam os filhos homens esperados numerosa aproximação. A fava já foi usada no culto dos mortos por acreditar que obteve a alma dos mortos. 


As favas na qualidade de símbolos dos mortos e de sua prosperidade, pertencem ao grupo dos deuses protetores no sacrifício que se costumava realizar na primavera. Elas representavam á primeira dádiva vinda de baixo da terra, a primeira oferenda dos mortos aos vivos o signo de sua fecundidade, ou seja de sua encarnação.


Isso nos leva a compreender as razões da proibição estabelecida por Orfeu e Pitágoras para os quais, comer favas era o equivalente a comer a cabeça dos próprios pais, compartilhar do alimento dos mortos, permanecendo dentro do ciclo das reencarnações e sujeita aos poderes da matéria. No entanto fora do hábito dessa teoria, as favas constituem ao contrário o elemento essencial da comunhão com os deuses no ápice dos rituais.


As favas são as primícias da terra, o símbolo de todas as benfeitorias proveniente dos deuses que habitam de baixo da terra. O campo de favas denominação que os egípcios usavam com um sentido simbólico, era o lugar onde os defuntos aguardavam a reencarnação que confirma a interpretação simbólica geral dessa leguminosa.


Na prática dos cultos: Voduns, Orixás, Nkisi e outros, a fava representa e confirma a ancestralidade dos deuses. 


Nos rituais fazemos uso tanto da fava inteira como ralada em forma de pó como a cinza, ao pólen das flores à posteridade, inversamente por vezes é signo da morte fazer o uso da fava ou do pó, representa perpetuarmos nossa ancestralidade as primícias da terra e dos deuses.