Katendê e Aroni o guardião das folhas e florestas, guiado por Katendê.

Aroni o guardião

Vamos falar sobre Aroni um misterioso anãozinho perneta que gostava de fumar cachimbo, um guardião entre as folhas e florestas.


Katendê sempre ocupado em preservar suas matas contra queimadas e por perder grande parte das suas terras verde, devido a destruição que a humanidade prática a todo tempo, com uma longa trajetória de destruição. Katendê precisou de um reforço para liderar a segurança das suas florestas e suas Nsabas (folhas). Formou uma espécíe de assombração, aquele que assustaria todos de suas matas, para evitar uma queimada e o desmatamento de suas terras.


Para criar Aroni Katendê usou várias formas, tudo que henvolvia entre folhas, árvores, pedaços de ossos, fumo, barro, água e a força da natureza. Ele criou Aroni que pela imperfeição veio somente com uma perna só, pequeno mas com grande poder de força. Ele possui um olho pequeno para ver a longa distância, e o outro olho grande para enchergar na escuridão, e tem uma orelha pequena para ouvir quem esta vindo a longa distância, a outra orelha grande essa a mais importante ouvir o chamado das árvores quando estiverem em perigo.


Katendê sempre foi um Nkisi feiticeiro, ele aprendeu a usar todas as formas para criar qualquer feitiço que precisa-se para sua defesa, usando as energias das folhas, árvores e terras. Um Nkisi temido por saber fazer feitiços para o bem, mas para aqueles que não respeitar seu reino sobre as folhas ele poderá fazer um feitiço sobre elas, perdendo as energias para o culto.


Dizem as lendas e histórias que já viram Aroni, um misterioso anãozinho perneta, e que fumava com cachimbo.  

Habilidoso e rápido é o mais veloz de todos seres vivos da floresta, Aroni fez grandes defesas para proteger a flolhas e florestas, assustando todos aqueles que queriam desonrar o rei Katendê. Ele fica sempre escondido sobre as árvores mais alta da floresta, e foi chamado de o guardião e vigia comandado por Katendê.

Nunca desperdice qualquer tipo de folha, pegue somente o necessário, Aroni pode lhe seguir e caso desperdice ele poderá jogar um feitiço sobre todas as folhas, e elas não terão a essência que precise para qualquer ritual.


Ele não é um Nkisi como Katendê, foi considerado apenas um guardião das florestas e de todas as folhas que penetram sobre a terra. Cuidado quando for fazer algo que destrua qualquer área sobre as florestas, Aroni sempre estará por perto para vigiar, se irritar ele vai te assustar, Aroni o guardião.

Tumba Junçara, Bate Folha, Tombeicí, Goméia fundadores das Raizes Nação Angola.

As grandes matrizes do Candomblé Angola, que fazem história em todo Brasil, vou citar em resumo uma das grandes histórias dessas Raizes e Sarcedotes os fundadores, que hoje envolvem nossas vidas perante os Jinkisi e Minkisi, da cultura do Candomblé Angola.

Raiz Tombeicí


Maria Genoveva do Bonfim conhecida como Maria Nenem, sua dijina Mametu Tuenda dia Nzambi, nascida no Rio Grande do Sul em 20 de janeiro de 1865, faleceu em Salvador - BA em 1945. Foi a grande matriarca de uma família da qual se originaram inúmeros Nzos (terreiros) de Candomblés da Nação Angola em todo o Brasil. 


Era filha de Santo de Roberto Barros Reis Tata Kimbanda Kinunga sua dijína, por volta de 1850. Africano que teria recebido esse sobrenome por ter sido escravo de um certo Barros Reis, membro de tradicional família baiana. Maria Nenem filha do Nkisi Kaviungo foi a fundadora do Nzo Tombeicí, a matriz de importantes casas de Bantu Kongo do Candomblé Angola.


Raiz Tumba Junçara


A Raiz Tumba Junçara foi fundado em 1919 em Acupe, na Rua Campo Grande, Santo Amaro da Purificação no Estado da Bahia, por dois irmãos de esteira que foram recolhidos juntos para os atos ritualísticos.


Cujos nomes eram, Manoel Rodrigues do Nascimento sua dijina nome de batismo, Kambambe e Manoel Ciriaco de Jesus dijina Ludyamungongo, ambos iniciados em 13 de junho de 1910 por Mametu Tuenda dia Nzambi, Maria Nenem.


Raiz Bate Folha


Bate Folha uma das Raizes do culto do Candomblé Angola, seu Nzo fica localizado na Rua Dionísio Brito Santana, antiga Travessa São Jorge, n. 65 -E, Bairro da Mata Escura do Retiro - Bahia, o maior terreiro da Cidade e um dos mais antigos em atividade. 


Fundado em 1916 por Manoel Bernardino da Paixão, sua dijina nome de batismo Ampumandezu, ocupa uma área de 14,8 hectares pertence hoje à Sociedade Beneficente Santa Bárbara que o representa civilmente, com uma grande dedicação ao Nkisi Bamburucema. 


Raiz Goméia


João Alves de Torres Filho ou Joãozinho da Goméia ele foi um sacerdote do Candomblé Angola, existem muitas histórias sobre Joãozinho da Goméia. A sua iniciaçao foi devido um problema de saúde quando ainda era criança. João Alves Torres Filho foi iniciado para o mundo do Candomblé Angola e recebeu sua feitura pelo Zelador Severiano Manuel, f
oi um sacerdote do Candomblé Angola.

Com a morte de seu Zelador, Joãozinho da Goméia refez a sua feitura no terreiro do Gantois com Mãe Menininha, mudando do Candomblé Angola para o Candomblé Ketu em 1924 aos 10 anos de idade. 
  
Joãozinho da Goméia nascido em Inhambupe dia 27 de março de 1914 e teve seu falecimento em São Paulo dia 19 de março de 1971.

Raizes Viva Deus e Viva Deus Filho


Maria Nenem recolheu como Muzenzas
para serem iniciadas em seu Nzo, Francelina Evangelista dos Santos, sua dijina Mametu Dialumbidí, filha de Nkisi Dandalunda. Após receberem seus cargos como Mametus, e juntamente com Sr: Feliciano Alves fundaram o Terreiro Viva Deus Filho e lá vieram suas primeiras filhas de Santo. 
Recolheu Leocádia Maria dos Santos Mametu Ujittú filha do Nkisi Kaviungo, que fundou o Terreiro Viva Deus Filho, na Fazenda Grande que depois mudou para Engomadeira, hoje quem zela pela Nzo Viva Deus Filho Mãe Toinha Mametu Kixima.
Viva Deus situado na Estrada das Barreiras, 1233 em Salvador - Bahia.

Raiz Bate Folhinha


Bate folhinha fundada pela Mametu Eloyá, foi iniciada na Raiz Bate folha e seguiu sua longa história com sua Raiz Bate Folhinha. Sue primeiro Nzo construido em Salvador - Bahia. Outro Nzo construido em Belo Horizonte com Tata Bernadino, hoje são de grandes destaques no Candomblé Angola.