Obí.
A palavra Obí se refere à Obí Abata, varia de branco ou vermelho é um alimento básico e toda vez que é oferecido seu consumo é sempre precedido por preces, Obí é um fruto sagrado e insubstituível nos rituais nos candomblés. Essas espécies mais comuns são encontradas na África Ocidental e na Indonésia.
Ele tem diversas utilidades como por exemplo, confirmar uma obrigação, e utilizado nos rituais de Kibane Mutuê (bori). Obí funciona como uma ligação entre as consequências dos homens com Nzambi. Obí também conhecido como nóz de cola, é usado nas obrigações de qualquer Nkisi, em algumas ocasiões comemos um pedaço dele, somente em rituais obrigações e bori, e tem um gosto amargo.
Ele representa a vida por meio de rezas em rituais de revitalização e energia, na África come esse Obí a cada celebração importante.
Obí é usado em adivinhação é formado por diversos gomos geralmente 4, que serve para confirmar qualquer obrigação ou bori, esses gomos são divididos em machos e fêmeas. De forma alguma não é permitido passar a faca no Obí, os Jinkisi e Minkisi podem se revoltar, cada fruto é composto de dois casais separa os gomos excedentes em comunhão com todos presentes, para álafiar confirmar se foi aceito ou não pelo Nkisi.
Os gomos são delineados pela natureza, portanto não pode haver nenhum tipo de intervenção, sobre tudo a faca não pode dividir o Obí de forma alguma, é contra as leis do candomblé. Apenas nos rituais de Nzazi o Obí dever ser substituído por Orobô. O Obí deve ser jogado sobre pratos brancos ou diretamente ao chão. Seus gomos devem ser jogados uma vez ou seja simultaneamente.
Não pode manipular os gomos nem jogar os que caíram fechados sozinhos, caso a caída não for favorável, deve lançar todos os gomos novamente. Só uma caída autoriza de imediato á continuidade dos rituais ou confirma a aceitação. Quando todos os gomos do Obí caírem abertos com sua parte interna para cima é sinal de que o Nkisi abençoou e aceitou o ritual.
Orobô um fruto muito utilizado nos candomblés assim como o Obí, importantíssimo e imprescindível em assentamentos, boris, feituras e demais rituais de várias celebrações. Assim como o Obí os fundamentos das divindades estão incompletos sem ele, aliás não teremos uma feitura e batismo de um Mona Nkisi sem esse fruto.
Originário da África também é encontrado na Polinésia, Ásia e Austrália, ao mastigarmos seu gosto desagrada ao paladar incomoda um pouco, porém é de imensa utilidade nos preceitos ritualísticos.
Ao efetuarmos os rituais as divindades depois que rezamos e jogamos o Orobô para álafiar e confirmar o ritual, podemos então saber que o Nkisi aceitou ou não a obrigação que está sendo realizado.
Ele pode ser utilizado para qualquer Nkisi, fruto sagrado dos Jinkisi e Minkisi. Um exemplo do Obí não pode de forma alguma ser aberto e jogado, ou seja confirmado por uma pessoa que não tenha sua feitura com o Nkisi, ou mesmo que não tenha suas obrigações em dia, o seu uso é estritamente utilizado nos cultos dos candomblés, com sua ordem correta para o uso, somente pessoas capacitadas de cargos podem manusear um Obí ou Orobó.
Em rituais será sempre usado para áláfiar confirmar com Obí, caso falte o Obí o Orobô pode ser substituído.
Vídeo com mais explicação sobre Obí e Orobô edição especial.
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