Consulta com Jogo de Búzios.

Consulta com jogo de búzios

Muitos procuram saber como lidar com as situações, que envolve seus próprios caminhos, a vida tem diversos lados, mas para onde seguir as vezes. Sabemos que nossos caminhos são diferenciados por cada pessoa que tem seus próprios objetivos, e cada um com sua história.


O consulente aquele que vai se consultar com o jogo de búzios tem o seu propósito de saber tudo o que vai ser esclarecido atravez dos oráculos, ou seja o jogo de búzios. Isso varia de cada consulente, todos tem suas vidas diferentes como os oráculos podem revelar o que será de necessário.


A necessidade de se consultar pelo oráculo são diversos como, vida profissional, sua saúde pessoal, conviver com pessoas de amizades sinceras ou pessoas que agem com falsidades, segurança pessoal, relacionamento amoroso, problemas com eguns. 


Esses são apenas alguns exemplos de consulta que agem durante uma sessão atraves do jogo de búzios, como outros assuntos podem ser ditos.

O oráculo pode orientar o consulente como também pode resolver seus problemas, caso haja algum ritual para ser feito. O jogo de búzios sempre é consultado pelo responsável do Nzo (terreiro) um Tata ou uma Mametu. Um consulente quando necessita de um jogo de búzios ele passa por revelações, que vão lhe conceder ajuda podendo ser apenas conselhos, com ritual simples ou com rituais diversos.


Quando uma pessoa que já nasceu para seguir a doutrina no culto do candomblé, o jogo de búzios são envolvidos através das Divindades, recebendo a confirmação da sua história com seu próprio Nkisi. Nesse caso começam os preparativos para sua doutrina com os cultos cerimônias, e iniciar seu papel no desenvolvimento no Nzo. Um caminho longo a seguir mas com belos resultados para um futuro cheio de realizações.


No Brasil temos bons Zeladores e Zeladoras que fazem seu papel de zelar, cuidar e para receber qualquer pessoa para os atos necessários.

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Pai Mutalengunzo falando sobre mim.


Meu nome: Ademir da Silva

Nascido em São Paulo Capital no ano de 1974, desde 08 anos de idade já participava de atos espirituais, sempre gostei e tive força de vontade para aprender mas isso tudo teria o tempo certo. Iniciado no Candomblé Angola em 1990 como Muzenza chegando a fase de Orô Maior Feitura dia 13 de Abril de 1996, filho de Tata Mocumbecosiajo Julio de Nkosi. 


Minha dijina nome de batismo Mutalengunzo sou neto de Tata Roxitalamin Pedro de Nkosi (Seu Roxi) e bisneto de Tata Katurazambi de Kaviungo. Procuro sempre ter responsabilidade com o que faço á nossa vida é sempre dedicado ao Nkisi, não tem tempo ruim para nos dedicar. Sabemos que nossa vida é uma caixinha de surpresa mais tudo tem o seu tempo certo.


Sou muito feliz a onde estou nos cultos do Candomblé Angola Raiz Tombencí, sempre permaneci confio no que tenho e no que faço. Não existe o melhor mas sim aquele que sabe trabalhar.


Sempre fui filho do Nkisi Tatetu Gongobila desde o meu nascimento, quando pequeno tinha uma noção como seria a minha vida no futuro com meu pai Gongobila. Tenho muito amor e fé em tudo que envolve o circulo da natureza. Aprendi que tudo precisa estar certo não importa se o ritual for grande ou pequeno a responsabilidade será sempre a mesma.

A nossa vida é formada com caminhos que as vezes temos que tomar iniciativa e cuidado, saber onde pisar. Caso pise em um lugar errado com certeza sua vida não vai pra frente mas sim para traz. Se pensarmos bem isso é uma prova que passamos todos os dias em nossa vida. 

A vida passa com o longo dos dias e as pessoas também mudam com o tempo, o candomblé tem que ser cultuado com amor, dedicação e respeito. Não pode crescer desejando o mal aos outros e querendo ser melhor que outros, o candomblé nos dá ferramentas para aprender e usá las com sabedoria. Hoje todos usam beleza, roupas caras, jóias, luxo e o desprezo de quem é inferior.

Candomblé veio da mais pura e simplicidade energia do axé, por isso devemos agradecer pelas coisas boas e simples que acontecem em nossas vidas. Se for feito com fé e amor tudo dará certo, sem precisar pisar em ninguém, ter humildade prevalece na vida da gente e nos Nkisi.

Nesta postagem estou me apresentando a todos sobre mim e mostrando através desde blogger tudo o que sei, o que aprendi e o que tenho de mais valor o amor aos Jinkisi e Minkisi. Todos nós somos sábios perante tudo que fazemos no culto do candomblé Angola, mas minha maior intenção é mostrar o melhor do que sei, para que o nosso candomblé seja cada vez melhor, não somente para aqueles que cultuam mas o principal cultuar nosso Nkisi com a maior perfeição e sabedoria.


Quero agradecer os leitores deste blogger pelo carinho o respeito e atenção, quero dividi-los com vocês e que todos possam usar minhas palavras em forma de cultura com respeito, e respeitando os nossos ancestrais.

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Um velho sábio uma vez me disse: "Seja reconhecido porque amanhã vão se lembrar de você".

Nzo Ria Nkisi Tatetu Gongobila.
Candomblé Angola.

Vídeo com mais explicação sobre Pai Mutalengunzo falando sobre mim, e dicas sobre o nosso candomblé Angola edição especial.


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Muzenza os 21 dias de Idemburu (ronkó), e informações do ritual.

Venho explicar nesta postagem um dos fatos importantes nos cultos do Candomblé Angola, mais para informar e gratificar a todos que precisam de explicações, entendimento, conhecimento e poder entender a origem destes cultos ritualísticos. Apenas lhe oferecendo alguns resumos com entendimento sobre nosso Candomblé Angola tão querida e respeitada por muitos.

Recolhimento dos 21 dias para o nascimento, a feitura, raspagem e orô. Quais são as necessidades perante este recolhimento e a prática deste ritual tão importante.


O filho ou filha que chamamos de Muzenza, que já confirmado com um jogo de búzios com seu Tata ou Mametu, sabendo da sua história com seu Nkisi e acompanhando as tarefas e cultos de cerimônias e fortalencendo o seu grau de incorporação, esta apto para o recolhimento para feitura.
O Muzenza corfimado rodante aquele que tem o dom da incorporação, é marcado um ritual de bolonãn (aquele que bola no chão, a necessidade do batismo, raspagem), uma cerimônia para poucos consulentes que participam apenas como testemunhas importantes.


São feitas algumas zuelas (cantigas) para alguns Nkisi, mas somente pode acontecer o bolonãn nas zuelas de Kidembo. Confirmando após cair bolar, será coberto com um Ndala pano branco, suspendido por pessoas de cargos ou por Nkisi pelos quatro cantos do Nzo, apresentado a porta, a cumieira, Ntoto, as ngomas o pepelê do Nkisi do Nzo, se recolhe para a camarinha (sala de aguardo, descanso). Desse dia em diante são contados os 21 dias de recolhimento, são várias etapas para chegar a faze do ritual maior o nascimento do batismo.


O Muzenza não entra dentro do Idemburu (ronkó) por enquanto somente após, ebó de purificação, ebó exú (kiumbá), ebó Nvumbi (egum), ebó de estrada, ebó nas matas, ebó na cachoeira e ebó de carrego, principal esse ebó de carrego faz no Nzo fica no Tempo, somente o despacha quando o Muzenza vai retornar para sua residência já com Nkele (kelê). Feito todos esses rituais o Muzenza passa para dentro do Idemburu.


O Kibane Mutuê (bori) importantissimo, o que vai pronlongar a estrutura de boa saúde ao Muzenza até completar sua obrigação de ano. Nos 21 dias de recolhimento as 04:00 hs da manhâ, faz a primeira oração do dia (oração da manhã), logo após o banho de Maionga (purificação) puro não pode ser colocado aguá quente (quebrar o gelo), é servido café, almoço e janta durante o dia (Nguidia), fazer esses atos durante os 21 dias.


Aproveitar o maximo do tempo para realizar tudo que precisa.

São feitas nesses 21 dias as rezas de grande importância em nossos cultos como rezas do Ingorosí, feita todos os dias as 18:00 hs, após Ingorosí são feitos ensaios com portas fechadas, para que o Muzenza e o Nkisi possam aperfeiçoar para sua grande saida maior. As rezas de Ingorosí são: Muxacá, Tuzir e Séte Quenda, Kibuqui, somente as sextas feira fazemos as rezas de Caboclo, fundamental no recolhimento, as sextas feira o Muzenza não tem atividades no Idemburu. Temos também outras rezas fundamentais usamos em rituais, kibane Mutuê e outras: Rema Kalunga.


O Muzenza de forma alguma pode ter contato com pessoas, apenas por aquela que vai encinar, educar o Muzenza a Mametu Kusasa (mãe criadeira) nesses 21 dias de recolhimento, não pode entrar em contato de forma alguma com a tecnologia. Não pode sair no tempo, ver o Sol, andar sobre o tempo, não pode ter atividades dentro do Nzo.


Após o Muzenza Nguidia (comer ou comida) almoçar e jantar, reza o Dimbê em forma de agradecimento, o Wunji (erê) do Muzenza participa de algumas atividades no recolhimento, ajudar a preparar os munjilós (fios de conta). Temos uma reza que as vezes o Wunji faz quando esta com Nzala (fome), ele zuela bem alto, a Mametu Jabonãn ou a Kota Rifula prepara o Nguidia para o Wunji.



O preparo da montagem do Muzenza (iniciante não batizado) para se tornar um Mona Nkisi (filho de Santo com feitura).

Os fios de conta vai de acordo com a história do Muzenza, o 01 fio de conta com 07 pernas fechado com uma firma e com búzios a cor do seu primeiro Nkisi, aquele que será realizado o batismo, o 02 fio de conta pertence ao 02 Nkisi do Muzenza com apenas 05 pernas fechado com uma firma e com búzios, esse 02 Nkisi não monta o assentamento apenas o primeiro que será realizado a feitura.
O 03 fio de conta na cor do Nkisi do seu Tata ou Mametu com 05 pernas, com uma firma e fechado com búzios, o 04 fio de conta e o ultimo pertence ao pai de todos, Lembá Dilê com 05 pernas com uma firma e fechado com búzios.


Os fios de conta não podem ser feitas com anzol, ele não pega a energia que os fios precisam, os fios de conta são usados com o cordone, um fio retorcido resistente próprio para o preparo dos fios de conta e consome a energia adequada.

O mocrãn, as sendalas, a umbigueira, os contra Nvumbis (contra eguns) e os idés (idés grandes, 04 na mão direita e 03 na mão esquerda as cores diferência com o Nkisi), fazem partes da montagem do filho que deixa de ser um Muzenza a um Mona Nkisi. O xaorô não usamos em nossos rituais, pertencem aos Yaos do Candomblé Ketu.


Sabemos que um Mona Nkisi tem uma regra para cumprir até sua maior idade, o uso da roupa branca é fundamental. Simples que chamamos de roupa de ração o uso constante dentro do Idemburu nos 21 dias de recolhimento até sua maior idade.


O Orô maior sempre acontece 03 dias antes da saida do Nkisi, o maior acontecimento dos cultos do Candomblé Angola, onde o filho terá o seu batismo de grande importância da sua vida longa com uma história grandiosa. Antes do inicio do Orô o Tata ou a Mametu (Zelador ou Zeldora) coloca todos os fios de conta, umbigueira, mocrã, sendalas, os idés e o Nkele no Muzenza. Para esse ritual de colocação necessita de rezas e fundamentos. (Mocrã, sendalas, umbigueira, contra eguns e qualquer fio de conta são feitos no Idemburu, não podem ser comprados feitos).


Ele passar a usar todos, e nesse momento começa a iniciação das curas (proteção). São feitos rituais com animais e aves de várias espècies, esta é uma das mais belas cerimônias, que temos no Candomblé Angola. A saida acontece no 21 vigésimo primeiro dia, a onde o Mona Nkisi terá a saida do seu Nkisi. 

Uma caminhada com grandes sacrilégios, esforços, dedicação, amor e fé, mas o importante ter sua história iniciada, para que um dia o Mona Nkisi tenha os mesmo privilégios com sua maior idade de se tornar um Tata ou Mametu.

Sabão da costa sua chegada ao Brasil e para que serve.

Sabão da Costa

No início do século XVI, navegadores ibéricos por falta de conhecimento geográfico, passaram a designar genericamente toda a costa atlântica africana e seu interior imediato, como da costa, e naturalmente tudo o que procedesse possuía a mesma denominação ou seja, seria da costa, e isso não serviu apenas para o sabão, mas também outros artigos como: pano da costa, pimenta da costa, limo da costa, esteira da costa, e outros.


Segundo estudos de diversos historiadores o sabão da costa era importado para o Brasil desde o ano de 1620. Nessa época ele era procedente de países como Gana e Camarões e principalmente da Nigéria grande produtor. O antigo Daomé e Togo também produziam sabão da costa, era trazido por escravos e seus algozes.


No Rio de Janeiro já no século XX e principalmente a partir dos anos 70 com a chegada massiva de estudantes nigerianos que vieram para estudar em diversas Universidades, iniciou um intenso comércio, não só do sabão da costa como também de muitos outros artigos religiosos. O Mercadão de Madureira sem dúvida é o maior centro difusor, no Brasil no início dos anos 70 poucas lojas tinham sabão da costa para venda. Devido ás suas propriedades medicinais terapêuticas religiosas, seu uso se tornou mais intenso.


Mas é bom saber e estar alerta, alguns africanos conluio com alguns comerciantes que misturaram o sabão da costa legitimo com outros, deixando o sabão da costa porém inferior ao original, embora também seja vendido em grande escala. Nos grandes mercados africanos podemos encontrar geralmente em folhas de bananeira ou até em pequenas bolas colocados em plástico, sendo o mesmo sabão da costa.


O uso e propriedades do sabão da costa.

O sabão da costa literalmente conhecido como o sabão negro, consistente de origem africana comum em todos os mercados populares em diversos países africanos. Os originais são feitos de forma artesanal com gordura animal, pastoso e faz bastante espuma.


Pode ser associado a ervas secas especiarias azeites, óleos, pós de vegetais, minerais, ossos de diversos animais, sangue de animais, uma infinidade de elementos que os sacerdotes e sacerdotisa (Zeladores) utilizam para as mais distintas finalidades. Como toda arte mágica ao preparar o sabão da costa temos que ter cuidado ao misturar os ingredientes para que possamos alcançar os melhores resultados. Devemos ter atenção conhecer previamente a potência de cada elemento, para sabermos que reunidas produzirão os efeitos desejados.


Para esses resultados que esperamos não é suficiente apenas misturar os elementos. Todo sabão preparado só atingirá seus objetivos se for após a sua finalização, imantado pela poderosa energia da divindade que você deseja. A observância da luz solar e da energia lunar fazem a diferença, ao prepararmos o sabão da costa, devemos seguir as indicações como dia e hora, ao obedecermos ás indicações estaremos contribuindo e muito com o sucesso da realização da finalidade a que se destina.

Sabão da costa sua afinidade no Candomblé Angola.

O sabão da costa não tira as impurezas como muitos falam, e nem trás sorte e muito menos saúde, sabemos que existem rituais para essas práticas. Mas o sabão da costa ele complementa quando por exemplo: 


Após um Kibane Mutuê (bori), tomar banho e usa-lo, podemos usar quando um filho ou filha esta recolhido para uma feitura substituindo como sabão tradicional que usamos, nos preceitos do Kelê, ou obrigações em todo os momentos de qualquer preceito usar o sabão da costa (sabonete nestes rituais não são permitidos somente após cumprir os preceitos).


Após ter feito um ebó pode tomar um banho de maionga e utilizar sabão da costa, ajuda com o preparo para manter o corpo limpo e ter mais energia positiva, quando feito o ritual de ebó. Sabão da costa precisa estar em nossos terreiros ele complementa a suavidade da limpeza do corpo, para o corpo permanecer seguro e com boas energias. 


O sabão da costa está presente no Brasil desde 1620, e seja oriundo de uma mística e secreta fórmula é um produto cujas origens se baseiam no conhecimento hermético de antigos africanos, mas que se produz hoje com o avanço da tecnologia.

Vídeo com mais explicação sobre o Sabão da Costa edição especial.