Obrigação de sete anos Deká no candomblé Angola.



Deká Obrigação de sete anos


A caminhada no Nzo requer muita dedicação, amor, respeito, harmonia e fé com a família no Nzo, a doutrina, aprendizado, disciplina, isso requer muitos esforços do Mona Nkisi, ao passar dos anos após sua feitura do Orô Maior com as obrigações de 01, 03, 05 é a chegada da obrigação mais esperada de 07 (sete) anos, quando fica mais velho e que será considerado um Tata ou Mametu.


A obrigação de sete anos é de tão grande e importância quanto sua feitura, nessa obrigação é que será definido como Tata ou Mametu, irá prosseguir no seu próprio Nzo. O seu Zelador entregará para o mais novo Tata ou Mametu no ato de uma grande Kizomba (festa) todos os seus pertences: o jogo de búzios, pemba, atim, favas, sementes, tesoura, facas, navalha, adjá, fios de grau, ou seja tudo que vai precisar para iniciar seus futuros filhos no seu próprio Nzo.
E dará continuidade ritualísticos no seu próprio axé, é chamado de Deká ou Cuia, no candomblé Ketu é chamado de Odú Ijê com Oyê.


Caso o Nkisi da pessoa não tenha história para abrir um Nzo, não tenha história para ser um Tata (Zelador) e queira continuar no Nzo a onde fez sua iniciação, será dado um cargo de Tatetu Ndenge ou Mametu Ndenge, serão ministros no Nzo do Zelador, para ajudar auxiliar e administrar com muita responsabilidade. Para esses cargos não recebem o Deká apenas obrigação de sete anos com mais reverência.


Quando o Nkisi esta de acordo que seu filho está preparado para abrir seu Nzo, isto significa que a vida entre o filho já está pronto para suas atividades de ser um Tata ou Mametu. Na cerimônia receberá todas as homenagens das pessoas que estarão presentes, estará sendo consagrado um novo Tata se for homem, Mametu se for mulher ambos Zeladores, um cargo mais alto no culto do candomblé Angola. Nesse caso somente será entregue o Deká quando o filho já estiver com o seu próprio Nzo, ali será iniciada as suas atividades com o seu Nkisi, sua própria história e hierarquia.


Deká só pode ser aceito e entregue somente com á presença de pessoas no presentes que possam compartilhar juntos esta grande cerimônia. Deká é um nome pertinente que comemora somente na obrigação de sete anos, que pode ocorrer a partir dos sete, após a iniciação da sua primeira feitura dando continuidade em suas obrigações: de 01 ano, obrigação de 03 anos, obrigação de 05 anos e por fim obrigação de 07 anos, com o titulo Deká. 


Esta obrigação é uma das mais significativas e importantes na vida de um iniciado, pelo fato de marcar um novo ciclo, adquirindo posição na hierarquia familiar no candomblé Angola, um ritual de passagem de Mona Nkisi para Tata ou Mametu.

Batismo, raspagem (feitura), e iniciação no candomblé Angola.


Mona Nkisi iniciação (Filho do ser divino iniciado)

O ritual de iniciação no candomblé Angola seria á feitura, raspagem que representa um renascimento á onde tudo será novo na vida do Mona Nkisi, ele terá uma dijna um nome pelo qual passará ser chamado dentro das comunidades dos candomblés. 

É marcado um toque no Nzo que chamamos de abolonãn, são entoados cânticos para os Nkisi no Nzo, e somente nas cantigas do Nkisi Tempo o filho vai passar á entrar em transe. Bolar no Santo é o mesmo que cair ao chão desfalecer ficar sem se mexer, como se o Nkisi daquela pessoa estivesse necessitando da sua feitura, na qual se iniciará os caminhos entre o iniciado e seu Nkisi. 

A feitura tem por início o recolhimento que são os sacrifícios dos 21 (vinte e um) dias de reclusão, e neste prazo são realizado banhos (maionga purificação), kibane Mutuê, disciplinas, oferendas, ebós e todo o aprendizado como rezas, ensaios, e outros. Quando recolhido o filho ou a filha será chamado de Muzenza, já recebendo sua iniciação a raspagem no Mutuê (cabeça). 

Recebe o canal de comunicação com seu Nkisi entre o ritual que vai aprimorando, o principal encontrar com seu nascimento no Orô Maior. O Muzenza recebe o Nkelê, mocrãn, os idés, os fios de conta, umbigueira, contra eguns. sendalas. O Muzenza terá que passar por rituais no decorrer dos 21 dias de recolhimento.
Seu corpo será katulado o fechamento de kuras, com navalha passado o azeite doce, a pemba e o atim, assim o filho ficará livre de males que possam lhe prejudicar em seus caminhos. O batismo é fundamental do Muzenza estará recebendo toda a energia ocular entre a sua vida espiritual junto com o nascimento do seu Nkisi. 

O batismo realizado no candomblé Angola em que utilizamos, água energia de Nzambi Mpungu para o nascimento, águas dos assentamentos de Lembá Dilê e Nzazi tiradas do Idemburu (ronkó), que será lavada a cabeça do iniciante com ervas e outros, nesse ritual fazemos rezas e todos os fundamentos necessários, com sacrifícios de animais, aves e grãos. 

As pinturas com a pemba ralada tem que ser feita conforme a sua hierarquia, com suas devidas cores denominado efun. Ele deverá passar por quatro saídas a primeira no Mulele Ndele - alá branco á segunda pintura branca, terceira com as cores dos Jinkisi conforme a hierarquia e a ultima a saída do Nkisi, com suas roupas e as paramentas.

Mona Nkisi terá apenas um assentamento á do Nksi para que suas futuras obrigações á conteção os rituais de anos, ofertar com sacrifícios de animais de acordo com as características de cada um e outros. A festa ritualística que marca o término deste período é denominada saída do Nkisi, neste momento ele será apresentado à comunidade. 


Ele será acompanhado por uma autoridade à frente de todos para que lhe sejam rendidas homenagens. Deitado sobre uma esteira, ele saudará com adobále e paó, que são palmas compassadas que serão dadas a cada reverência feita pelo Mona Nkisi e acompanhadas por todos presentes, como demonstração de que á partir daquele momento ele nunca mais estará sozinho na sua caminhada.

Primeiramente saudará o Mundo, neste momento a localização da esteira é na porta principal entrada do Nzo, no seu interior ele saudará a Ntoto o Nksi da terra, o pepelê do Nkisi que reina no Nzo, as Ngomas que representam as autoridades presentes e por ultimo o seu Tata (pai). 
O momento mais aguardado do cerimonial é Orunkó, neste momento o Nkisi dará o seu nome perante á todos diante de uma pessoa de cargo que será seu padrinho ou madrinha do Mona Nkisi, e neste momento que se inicia a sua idade cronológica de sua vida com o Nkisi.

A celebração do Nkisi é sempre aos sábado, dando continuidade no domingo com a quitanda de Wunji, na segunda feira celebramos com á Flor do Velho que simboliza a mesa farta. Após a saída do recolhimento o Mona Nkisi permanecerá de resguardo até a queda do Nkelê, fora do Nzo por um período de 3 (três) meses, após mais 07 dias de Lembá. 

Neste período ele será orientado de tudo que não pode fazer, o preceito do NKelê é de extrema responsabilidade se falhar pode perder a sua relação entre a sua caminhada com Nkisi. No Nzo continuará sentando no chão sobre uma esteira durante seus três anos. 

Recebe um apoti (banco de madeira na cor branca com 25 cm de altura), para se alimentar terá um prato de agatá e somente beber líquidos com um copo de dilongá, está proibido utilizar outra cor de roupa somente o branco da cabeça aos pés, nem tão pouco sair à noite.

Agora sendo um Mona Nkisi deverá completar á sua maior idade, terá que continuar dia a dia com seu aprendizado e preceito, reforçar os seus votos por meio das obrigações. O transe é imprescindível para que uma pessoa seja iniciada com o batismo, a manifestação faz parte da liturgia dos Jinkisi e Minkisi (desuses e deusas), eles estarão sempre juntos com cada um dos seus filhos. 

Importante

A iniciação é muito importante para todos, porque só os batizados podem assumir determinadas funções sacerdotais futuras com os cargos de Tata (Zelador) ou Mametu (Zeladora). Caso não tenha raspagem á feitura sendo o inicio, bastimo tudo quer for feito será em vão, por isso nunca queria tomar obrigações adiantadas de ano, sem antes ter passado pela sua feitura inicial.

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Folha da costFolha da Costa a uma grande importância no candomblé.


Folha da costa ou Folha da fortuna


É uma folha bastante conhecida e utilizada nos cultos a todas as divindades de qualquer Nação do Candomblé. De origem ou seu habitar foi na África tropical na Ilha de Madagascar, e amplamente distribuída na América Tropical, Índia, China e Austrália. Hoje encontrada em todo o território Nacional, uma planta de fácil cultivo brota com grande facilidade principalmente em lugares com terras úmidas, é como uma flor ornamental conhecida como Kalanchoe.


Sua origem é africana ela também é conhecida no Brasil como, erva-da-costa, folha-da-fortuna,
são folhas distintas. Folha da costa é uma folha feminina e calma regida pelas divindades Pambu Njila e Lembá Dilê com diversas utilizações tanto medicinal quanto litúrgica. Seu nome significa: “O que você deseja faz” seu uso em substituição a Lembá.

É a folha que acalma qualquer pessoa que esteja muito agitada, esfria a cabeça o Mutuê, consagrada no ritual de Katendê, é a principal  folha dos filhos de Lembá.

Na Nigéria mais precisamente faz parte de uma ritualística mistura de ervas que serve para banhar as estatuetas sagradas, após os sacrifícios dos rituais.
Como folha representa a multiplicação e a prosperidade capaz de multiplicar qualquer axé, trazendo tudo de melhor, afastar coisas nefastas e trazer muitas realizações, uma folha que não pode faltar nos rituais litúrgicos.




Filhos de Katendê

Utilizam em magias para prosperidade, afastar a inveja e a obtenção de realizações. Os médicos usam para a cura de doenças de pele como feridas, furúnculos, úlceras e dermatoses em geral. No candomblé ela é usada em rituais de iniciação, nas oferendas de Kibane Mutuê, podemos usar algumas folhas nas oferendas para qualquer divindade.

A folha da costa traz boas influências quando colocado no preparo do banho de Maionga ajuda na purificação, pode ser usado em cultos ritualísticos para divindades. Muito usado para lavar os Búzios que são usados na mesa de jogo, pode ser utilizadas em outras afinidades, as folhas podem ser preparadas para usar como xaropes e combater uma tosse.

Pode ajudar no equilíbrio para pessoas com diabetes, a folha da fortuna ou folha da costa funciona como diurético, combate encefalias, nevralgias, coqueluche e problemas das vias respiratórias eliminar ou reduzir cálculos renais, inflamações em geral, febre, hematomas internos, epilepsia, dores de dente e dores de ouvido, infecções.

Uma folha que age como purificação, cura de doenças, agradar os deuses em vários pontos em relação á atos rituais e com outras afinidades que envolvem nossa própria vida. Sempre agradável são essas folhas nos Nzo, comércios, no caso de uma urgência a folha-da-fortuna estará sempre por perto.

Vídeo com explicação sobre Folha da Costa / Folha da Fortuna edição especial.

Fava sementes sagradas no candomblé.


Fava sementes sagradas


A fava simboliza o sol mineral o embrião evoca o enxofre aprisionado na matéria, as favas fazem parte dos frutos que compõem as oferendas nos rituais. Elas representam os filhos homens esperados numerosa aproximação. A fava já foi usada no culto dos mortos por acreditar que obteve a alma dos mortos. 


As favas na qualidade de símbolos dos mortos e de sua prosperidade, pertencem ao grupo dos deuses protetores no sacrifício que se costumava realizar na primavera. Elas representavam á primeira dádiva vinda de baixo da terra, a primeira oferenda dos mortos aos vivos o signo de sua fecundidade, ou seja de sua encarnação.


Isso nos leva a compreender as razões da proibição estabelecida por Orfeu e Pitágoras para os quais, comer favas era o equivalente a comer a cabeça dos próprios pais, compartilhar do alimento dos mortos, permanecendo dentro do ciclo das reencarnações e sujeita aos poderes da matéria. No entanto fora do hábito dessa teoria, as favas constituem ao contrário o elemento essencial da comunhão com os deuses no ápice dos rituais.


As favas são as primícias da terra, o símbolo de todas as benfeitorias proveniente dos deuses que habitam de baixo da terra. O campo de favas denominação que os egípcios usavam com um sentido simbólico, era o lugar onde os defuntos aguardavam a reencarnação que confirma a interpretação simbólica geral dessa leguminosa.


Na prática dos cultos: Voduns, Orixás, Nkisi e outros, a fava representa e confirma a ancestralidade dos deuses. 


Nos rituais fazemos uso tanto da fava inteira como ralada em forma de pó como a cinza, ao pólen das flores à posteridade, inversamente por vezes é signo da morte fazer o uso da fava ou do pó, representa perpetuarmos nossa ancestralidade as primícias da terra e dos deuses.

Descubra o seu Odú regente.


DESCUBRA O SEU ODÚ REGENTE.


Faça as contas com a data real do seu nascimento e veja abaixo qual é o seu Odú regente, faça as contas exemplo: se você nasceu em 25/04/1968 some: 2+5+4+1+9+6+8=35 então some: 3+5=8 seu Odú é o número 08. Odú correspondente desta pessoa é EJIONILÉ Regido por Oxanguiã. Orixá que domina os caminhos desta pessoa, não é necessariamente o Orixá dono da cabeça, esta resposta só pode ser obtida através do jogo de búzios.
Conheça um pouco mais sobre cada Odú.


1. OKARAN - Odú regido por Exu: Parece ser agressivo, mas na verdade está apenas lutando para preservar a independência da qual muito se orgulha. Não poupa esforços para atingir seus objetivos, mas deve tomar cuidado para não arrumar inimigos à toa, seu lado negativo implica grandes sustos na vida, grandes perigos, prisão, roubo, ruína, perda de tudo, ambição e intrigas.


2. EJIOKOMEJI - Odú regido por Ibeji e Ogum: Mostra ser calmo no comportamento e seguro nas decisões, mas na sua mente sempre existem dúvidas. Não tenha medo de externar estas incertezas, como muita pessoa o ama você acabará recebendo bons conselhos. Regidos por este Odú têm personalidade marcante, geralmente são criaturas tensas e nervosas, vidas de vitória não importando a luta e sacrifício que terão de enfrentar para alcançarem a vitória, pessoas sinceras e que não aceitam a falsidade, seu lado negativo traz prisões, brigas, casos de justiça, desfechos perigosos nas situações da vida e crimes.


3. ETÁOGUNDÁ  - Odú regido por Ogum e Obaluaê: A obstinação que se traduz em agitação e inconformismo é uma das suas principais características, mas, se usar suas qualidades, como a coragem, criatividade e a perseverança, conseguirá o que mais anseia: o poder e o sucesso. Seu lado negativo traz a inveja, normalmente vencem as situações com dificuldades, falta de sorte no amor, morte com familiar e situações onde possa haver feitiços com a pessoa.


4. YOROSUN
- Odú regido por Yemanja: Sempre sereno e disposto a ver tudo com muita clareza e objetividade, você saber resolver situações confusas ou tumultuadas, tem plena consciência da sua força moral e não hesita em usá-la para atingir todas as suas metas. Pessoas francas, geralmente "mão aberta" pra dinheiro e que não gostam de ver ninguém "chorando" miséria, pessoas gratas que gostam de ajudar e têm gosto pelo oculto, mistério e misticismo. Seu lado negativo traz a calúnia, a difamação, traições e indecisões, no caso de mulheres em busca de relacionamento dificilmente terão hesito.


5. OSÉ - Odú regido por Oxum: Sensível e sempre atento, você é uma pessoa sempre disposta a proporcionar alegria aos outros, mas há momentos nos quais você precisa de isolamento para poder refletir, pois preza muito sua liberdade e, sobretudo, seu crescimento, pessoas vaidosas e que se interessam muito pelo ocultismo além de grande força espiritual. Desenvolvendo a espiritualidade tornam-se grandes feiticeiros. Normalmente ocupam cargos importantes dentro do culto do Candomblé, seu lado negativo implica a falsidade, promessa de pessoas influentes com desfecho infeliz, ambição, fracassos amorosos e a ilusão de viver situações fantasiosas.


6. OBARÁ - Odú regido por Xangô, Oxóssi e Logun Edé: Luta com unhas e dentes pelo que quer e geralmente consegue muito sucesso material, mas no amor precisa entender que não pode exigir demais dos outros. A possibilidade de riqueza e progresso são uma constante neste Odú, seu lado negativo traz a calúnia, roubos, inveja, o que, normalmente, causam nas outras pessoas mesmo sem ter nada. Bem cultuado na vida pode trazer soluções inesperadas e auxílio de onde não se espera o que pode ainda ser o caminho de grande melhora de vida.


7. ODI - Odú regido por Obaluaê, Oxanguiã e Oxóssi: Sempre satisfeito com o que consegue, mas não fica se lamentando, prefere ir à luta. Caso aprenda com clareza seus objetivos, alcançara grandes êxitos, seu lado negativo traz o desgosto pela vida, a perda da virgindade precoce, no caso de doentes traz o perigo de morte, perseguição, perda rápida que se conquista a dificuldade para se fixar seus objetivos. Pessoas que não temem a morte e bons são bons feiticeiros.


8. EJIONILÉ
- Odú regido por Oxanguiã: Sua agilidade mental faz de você uma pessoa falante e muito ativa, além disso, gosta de poder e prestígio e chega a sentir inveja de quem está em melhor situação seu senso de justiça o impede de prejudicar quem quer que seja. Seu lado negativo traz a perseguição de pessoas perversas, intrigas, brigas, fofocas, ódio acumulado no íntimo da pessoa e sede por vingança contagiante, sendo regido pelo deus da guerra, quando seu lado negativo é tratado terá a pessoa a conquista de grandes vitórias.


9. OSÁ - Odú regido por Oyá: Uma pessoa que gosta de estudar cuidadosamente todas as coisas e sua larga visão de mundo em busca do conhecimento interior, se quiser alcançar o sucesso, precisa tomar cuidado de manter alguma ordem no seu dia a dia, seu lado negativo traz grandes desastres, perseguição e situações na vida de perdas onde não se espera acontecer. Quando se vai, seu nativo já está vindo, grande espiritualidade o que torna a pessoa muito adequada ao culto de Orixá, estas pessoas tem grande satisfação em viver os prazeres da vida.


10. OFUN - Odú regido por Oxalufã: Seu jeitão rabugento é apenas um escudo para que os outros não abusem da sua vontade e da sua sensibilidade, é uma pessoa serena, que se adapta aos autos e baixos da vida. Pessoas caridosas, humanas, pacientes e que geralmente entendem seus problemas assumindo assim a liderança de ajuda para quem dele precisa, seu lado negativo implica a morte por doenças e principalmente da região do abdômen, feitiços e grande demora ao alcance dos objetivos e da percepção de situações sejam favoráveis ou não. Seus nativos atraem o lado negativo deste caminho para a vida quando fazem uso de roupas pretas.


11. OWARÍN - Odú regido por Ogum, Oyá e Exu: A pressa e a coragem são suas características, tenso e agitado, nunca fica muito tempo no mesmo lugar, a não ser que se sinta obrigado. Pode não obter grande sucesso material, mas a vida sempre lhe reserva muitas alegrias, seu lado negativo traz perturbações, dúvidas, infelicidades, atrai pessoas de má influência, tendência para a mendicância e para os vícios, participação em casos baixos com envolvimento de polícia e casos de justiça além de falta de sentimento para questões na vida.


12. EJILASEBORÁ - Odú regido por Xangô: Sua principal virtude é o amor à justiça, que algumas vezes se transforma em intolerância com os erros alheios. Nessas ocasiões, você deve se voltar para outras de suas qualidades: a dedicação, que lhe permite ajudar todas as pessoas. São pessoas agradáveis, boas e simpáticas, porém muito sovinas, seu lado negativo implica tendência acentuada para o vício do alcoolismo, progresso e sucesso rápido com perda mais rápida ainda e situações de perda por roubo. Se for homem, pode ainda, causar grandes perdas por mulher interesseira e envolvimento em casos de justiça.


13. ODILOBÁN - Odú regido por Nanã: Está quase sempre um pouco deprimido, só faz o que quer quando quer o como quer, mas, como tem grande capacidade de reflexão, acaba se adaptando e consegue viver bem com os outros. Seu lado negativo traz a falta de sorte no amor, dificuldades para êxito nos objetivos, atração para pessoas com vingança por feitiços, inveja e muita dúvida para tomar decisões. Pessoas com espiritualidade delicada com grande necessidade de trato constante ao Orí.


14. IKÁ - Odú regido por Oxumaré e Ossaim: Paciência sabedoria são suas principais características, versátil, se dá bem em qualquer atividade. Poderá passar por provações materiais e sentimentais, mas sempre saberá reencontrar o caminho para felicidade, com seus nativos é sempre bom ter muita cautela por se tratarem de pessoas com opinião inconstante de onde pode se esperar tudo. São pessoas difíceis de lidar. Tem o viço da juventude e o carisma de um olhar malicioso e penetrante, perigoso, com pensamentos intensos. Gostam de aproveitar os prazeres da vida intensamente se adaptam facilmente a uma situação e dela tiram sempre proveito ou experiência. Seu lado negativo traz arrependimento por oportunidades perdidas, doenças passageiras e dificuldades financeiras.


15. OBE-OGUNDÁ - Odú regido por Oxumarê, Omolu, Ewá e Obá: Uma pessoa rebelde e cheia de vontades, que muitas vezes não resiste a defender seu ponto de vista mesmo depois que percebe que está errado. Por isso, deve tomar cuidado para não se deixar dominar pelo nervosismo pessoas ricas de bons sentimentos e muito seletivos na escolha de relacionamentos. Têm personalidade dúbia, nunca se firmando no que querem realmente. Seu lado negativo traz brigas, problema de saúde relacionado a perna, disputas e negócios com pouca chance de vitória.


16. ALAFIA - Odú regido por Oxalá e Orixás Funfun: Suas principais características são a tranquilidade e alegria, amante da paz, você cria um clima de harmonia á sua volta. Se mantiver o equilíbrio, sem dúvida alcançará o sucesso pessoas felizes e contagiantes e que têm dificuldades de lidar com suas limitações. Seus nativos podem estar tristes e pobres e transformam tal situação com grande êxito de maneira repentina. Seu lado negativo é grandioso quando estas pessoas tendem a resistir e não tolerar as situações da vida, insistindo demais em assuntos que a pessoa mesmo não acredita.

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O significado de Odara o Exú guardião.


Qual o significado do Exú Odara

Odara um nome forte que pode causar até medo mas tem um significado bem diferente do que podemos imaginar que significa paz e tranquilidade um termo de origem da cultura Hindu, Odara também possui uma importância nos candomblés, uma qualidade de Exú do tempo. No candomblé Odara é um Exú que esta ligado ao infinito, que não tem começo e nem fim, nos cultos que praticamos existem outros diversos tipos de Exús, mas Odara ele é considerado único.

Nos terreiros de candomblés precisam da força de Odara como um líder que traz segurança e firmamento diante de várias ocasiões necessárias para afastar o mal que possa nos rodear. Odara sempre esta assentado na entrada do portão, ele é que permite quem entra e quem sai, muitos batizam com o nome de Onã ou Exú Lonãn, mas para conhecimento estamos falando de Odara, aquele que abre as portas para o sucesso e o desempenho do terreiro.

Todo terreiro de candomblé precisa de um assentamento de Odara na entrada, ele que traz a firmeza, segurança e bate de frente com qualquer espirito que queira prejudicar o terreiro. Ele trabalha de dia e a noite não tem descanso, nenhum Exú ou qualquer espirito desafia Odara, ele é quem manda e desmanda a ultima palavra é a dele. Por isso muito cuidado quando for fazer um pedido a ele.

Odara um Exú bom Exú guia que mostra o caminho para as pessoas que vão na frente, um guardião que será sempre seu protetor. Odara também traz uma força da energia positiva inexplicável, ou seja não é um Exú vingativo só apenas protetor. Ele é um Exú guardião seu trabalho e vigiar e comandar as portas, não é um Exú para incorporamento e não é pai de ninguém gosta de viver sozinho como um solitário.

Afasta todas as negatividades ruins que circulam pelos terreiros dos candomblés o protetor das casas, deixando uma fase boa quando ele está transitando sobre lugares necessários para fazer seu trabalho de lhe proteger. Exú Onã ou Lonãn, somente existe este nome da sua existência de ser um Odara, está destinado a sua proteção. O sacerdote ou sacerdotisa quando precisa saber de algo que esta acontecendo de ruim no terreiro consulta Odara pelo jogo de Búzios ou mesmo pede pra ele sussurrar em seus ouvidos para pedir seu proteção e segurança.


Um Exú do tempo fica próximo ao portão vigiando a porteira quem entra e quem sai, não se mistura com outros Exús do terreiro. Odara procura está sempre rodeado com a família, você se sente bem com sua presença quando não a mal nenhum ao seu redor, assume qualquer responsabilidade e resolve todos os problemas, se emociona com todas as situações. Mas se alguém magoar Odara ele é capaz de ficar dias em silêncio curtindo sua mágoa, Odara não é vingativo mas é possível passar anos sem falar com a pessoa que lhe ofendeu.

Ele não pode servir as pessoas para manipular a vida dos outros utilizando suas energias, isso não é bom a pessoa pode acabar se prejudicando com Odara. A alma ou ambição representa o EU verdadeiro a essência, aquilo que impulsiona o motivo pelo qual está neste Mundo com seus objetivos e anseios.

Se sente bem no lar com seus familiares, assim com um relacionamento tranquilo e harmonioso, buscando sempre segurança. A aparência ou personalidade representa o modo de se relacionar com o mundo de Odara, o seu cartão de visita persistente, obstinado e possuidor com uma força de vontade enorme.

Demonstra ser decidido e sério, o destino ou expressão que indica o caminho a seguir a sua missão na vida, seu numero do destino é o 6 sempre buscando a perfeição em tudo que lhe diz respeito. Tem um instinto de ser belo, da cor e da arte essencialmente prático, podendo arcar com qualquer responsabilidade no lar ou em esfera mais ampla em uma organização ou comunidade, possui uma diplomacia e equilíbrio.

Vídeo com mais explicação sobre Odara o Exú guardião edição especial.

Candomblé Ketu e candomblé Angola são iguais.


Candomblé Ketu e Candomblé Angola são iguais ?

As pessoas perguntam porque das tradições religiosas Bantu e Yorubá são diferentes em relação a cultura, rituais, costumes, fundamentos, línguas, dialetos, vestimentas, divindades, cores dos fios e outros costumes que veremos á seguir.


Porque as comidas e oferendas sagradas seriam iguais ?


Existem diferenças mas de certa forma também semelhanças, as diferenças existem como nomes de cada alimento, nome das comidas, iguarias, nas rezas, são línguas e costumes totalmente diferentes.
Na cultura do candomblé Angola e na cultura do candomblé Ketu, todos usam louças (ibás), são criações de origem européia e servem para qualquer nação do candomblé.


A tradição dos nativos Bantu antecede a primeira descoberta da louça para o uso de ibás e os alimentos sagrados para oferendas as divindades. As oferendas podem ser servidos em peças de barro, pratos, alguidar, gamela de madeira ou até mesmo servidos em folhas. Nosso Nkisi ou Orixá são os criadores dos elementos que nascem da natureza, a própria energia que emana do pai criador Nzambi Mpungu, dispensando assim o uso de quaisquer utensílios que não sejam de origem natural.


Nas questões das semelhanças além do fato das misturas que existem em muitos terreiros do candomblé Angola com o culto do candomblé Ketu, praticando rituais erroneamente e único. No país da África não há nenhuma mistura de Nações cada uma faz seus cultos separados, suas práticas e cultos ambas totalmente diferentes que na África se iniciaram com chamados de tribos ou aldeias.


Há algumas semelhanças que já existiam na África como no plantio de alimentos e também nos costumes alimentares, que são bem semelhantes em todo continente africano, talvez assim tenha surgido essa igualdade nas oferendas das comidas aos deuses e divindades. A mesma mandioca e os mesmos grãos que eram plantados em Benin (hoje Nigéria), também eram plantados em Luanda, Angola e Mbanza, os dendezeiros eram abundantes em todo continente e o mel em toda África. 


O candomblé tem seus próprios costumes, diferenciamos as nossas culturas e ensinamentos, mas não podemos esquecer que temos divindades semelhantes. Mas o processamento de qualquer comparação entre as Nações candomblé Angola e candomblé Ketu é no mínimo temeroso. Não há dúvidas sobre as diferenças entre essas Nações ambas tem suas crenças, rituais e ritmos e dialetos.



Veremos alguns pontos que são substanciais e ao mesmo tempo incomuns entre ambas:

Nas tradição do candomblé Ketu os Ogãs tocam os atabaques usando varetas, denominadas por aguidavi ou laguidavi. No candomblé Angola os Kambondos não usam varetas (aguidavi) nos atabaques, são tocadas somente com as mãos como manda as tradições Bantu, os atabaques são dominadas com o nome de Ngomas.


No candomblé Ketu é comum desenvolver o Xirê de Orixás, no candomblé Angola o toque executado é Jamberessu um ritual especifico de invocação á todos os Nkisi, com uma Kizomba (festa).

Portanto mesmo diante de visível e discutível tendência a unificação desses cultos no Brasil quanto mais se estuda e busca o resgate das verdadeiras raízes. Chegamos a uma conclusão de que todos guardam fundamentos, tradições, sabedoria dos seus próprios rituais e que certamente muitos já se perderam ou foi mantido em segredo absoluto ao longo do tempo.



A seguir veremos alguns nomes de divindades cultuados no candomblé Angola Bantu e candomblé Ketu Yorubá.


 Nação Ketu: Orixá          Nação Angola: Nkisi


   1 Exú                                 Pambu Njila
   2 Ogum                             Nkosi    
   3 Oxóssí                            Mutakalambô
   4 Xangô                            Nzazi
   5 Omolu                            Kaviungo
   6 Obaluaê                         KongoLuande
   7 Yansã                             Matamba
   8 Ossain                            Katendê
   9 Logun Edé                     Gongobila
 10 Iroko                               Kidembo/Tempo
 11 Oxum                             Dandalunda
 12 Oxumarê                        Hongolo (macho)
 13 Nanã                              Nzumbarandá
 14 Yemanja                         Mikaia
 15 Oxalufan                        Lembá Dilê

 16 Erê                                 Wunji 

Veremos outros nomes semelhantes entre as duas Nações Ketu e Angola

17 Ogum Xoroquê               Nkosi Mavambo
18 Oxumarê                         Angoroméia (fêmia)
19 Oxaguian                        Nkassuté Lembá
20 Oxalá                              Lembá


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