Nkisi Nkosi Mavambo e sua existência.


Nkisi Nkosi Mavambo

Nkosi Mavambo um Nkisi muito próximo de Pambu Njila e a Nkosi, se aproxima mais de Pambu Njila. Das histórias da tradição do Candomblé Angola, presente nas tradições Bantu de matriz africana, Nkosi Mavambo é uma divindade dual, ou seja ele contém duas forças em si mesmo.

Nkisi ligado ao fogo e tem o manuseio dos metais e do ferro, Nkosi Mavambo é o dono do ouro e da magia, por isso é tão importante sua presença nos cultos cerimoniais ajudam para abrir caminhos. Mas é preciso ter muito cuidado, porque caso essa divindade se sinta desrespeitada, isso pode causar afastamento de suas energias e forças.
 
Nkosi Mavambo tem uma energia que vem da própria Lua, ligado a força das estradas. Sua ligação vem da noite e do dia, Nkosi Mavambo é considerado um Nkisi vingativo, não gosta de nada errado, prefere viver longe de problemas, se ele entrar em um pequeno desentendimento pode se irritar. Mas tem seu outro lado que trás a prosperidade caminho e paz. 

É o senhor da noite vive nos cantos das encruzilhadas, castigando as pessoas que passam e profanam as oferendas deixadas. O fato de ter fundamentos periodicamente de um Pambu Njila, podemos identificar que esse Nkisi tem um componente mágico, podendo realizar qualquer feitiço.

Como esta divindade apresenta-se alternadamente sob duas formas: durante seis meses do ano, se manifesta como um Nkosi, e durante os outros seis meses do ano é representado por um Pambu Nlila. Estes seis meses não são exatamente o primeiro ou segundo semestre e sim dias alternados. Ou seja o filho de Nkosi Mavambo sente em seu organismo quando esta aflorado por um Nkisi ao outro, somente o filho deste Nkisi sabe desta mudança.

Um dos motivos dos filhos deste Nkisi serem considerados esquecidos, pois ninguém nunca sabe o que vai fazer, sempre pensando e são muito imprevisíveis, nem eles sabem qual vai ser a atitude diante de uma situação. Por isso as pessoas têm que ter muita paciência com os filhos de Nkosi Mavambo. Os sacerdotes quando tem um filho deste Nkisi sabe que este filho será aquele que sempre ele pode contar e sempre sabe que de vez em quando some do Terreiro mas sempre acabam voltando.

Filhos deste Nkisi não podem ser feitos a sua iniciação dentro do Nzo (barracão) são feitos todo os rituais no tempo, tudo é duplo são dois assentamentos um de Nkosi outro de Pambu Njila. O Kelê são duplos um nas cores vermelho com preto e outro na cor azul opaco. Nos sacrifícios de animais ou aves cada um separados para os dois assentamentos. Suas vestimentas são duas cores vermelho com azul escuro.


Quando esse Nkisi se manifesta em cerimonias ritualísticas são comemoradas suas tradições com danças de forma muito agradáveis e parecidas com os de Nkosi. O que podem diferenciar são suas vestimentas nas cores vermelho com o azul escuro. Sua ferramenta um ogó, é um instrumento de origem africana. Nkosi Mavambo um Nkisi cultuado por angoleiros tradições da cultura Bantu Congo desde os tempos antigos, sua existência foi nas aldeias do grande Congo na África.

No Candomblé para os filhos que regem na cabeça com esse Nkisi são extremamente raros e também são importantes para a nossa cultura. Os filhos de Nkosi Mavambo podem ter gênios muito fortes, e não adaptam com as pessoas, procuram ser fechados e as vezes se mantem isolados, agitado, instável, suscetível, manhoso, esquece das coisas. Mas quando estão de bom humor são bem agradáveis e procuram manter a paz.

Dias da semana: Terça - Feira.
Cores fio de conta: Cores Azul opaco e o vermelho opaco.
Símbolos: Ferro, cabaça, estradas e encruzas
Elementos: Terra, fogo, ferro.
Oferendas Alimentos: Feijão preto, inhame cozido e torrado, azeite de dendê com cebola. O padê com azeite de dendê.

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Como INCORPORAR em uma Divindade ou Entidade no Candomblé e na Umbanda.


A incorporação e a iniciação correta, para o médium obter um lado seguro com sua divindade e entidade.

Incorporar uma divindade sendo um (Nkisi, Orixá ou Vodun) ou uma entidade como Catiços, Exus e Pomba giras, requer experiência, tempo, determinação e dedicação, muitos tem a facilidade de incorporar outros dificuldades, mas quem nasce com o dom de incorporação terá o tempo certo para trabalhar com uma ligação e a força ativa das divindades que rege não só o Globo Terrestre mas com o envolvimento da força que envolve a natureza e os quatro elementos que são o ar, terra, fogo e aguá. 

A incorporação está ligada a energia vital entre a matéria (corpo) e as divindades, quando nascemos cada um traz uma história. E somente com o tempo descobriremos a necessidade de fortalecer a nossa vida espiritual e a qual nação seguir. Não podemos mudar nossa história quando ela está ligada com o convívio entre as divindades e dando seguimento tanto ao Candomblé como na Umbanda.

Incorporação antes de tudo necessita que o médium iniciado, tenha cuidados para manter o crescimento espiritual, um preparo para começar a sua vibração, ou seja o contato entre a divindade e a matéria (corpo), os procedimentos são longos, mas como a divindade é pura precisamos manter o máximo possível com o corpo limpo. 

Como facilitar uma boa incorporação 

Para obter uma boa vibração irradiação é necessário manter o corpo sempre purificado e limpo. Quando iniciar dias de toque, festa, sempre tomar banho de purificação para que as divindades ou entidades possam penetrar no corpo aos médium iniciantes. Ao iniciar um toque no terreiro manter a mente pura limpa e desejar coisas boas quando começar as sessões. 

Ter um corpo puro requer regras, não beber consumir nem um tipo de bebida alcoólica, não ter relação sexual um dia antes dos trabalhos que serão executados, caso tenha uma comemoração ou cerimônia no terreiro.

O médium iniciado tem umas etapas para o desenvolvimento de incorporação tudo começa aos poucos requer prática e se dedicar, não pode incorporar totalmente uma divindade, no inicio do desenvolvimento de aprendizado. Isso vai conforme o tempo para que o próprio Nkisi, Orixá ou Vodun ou entidade se acostume com o corpo de quem esta se desenvolvendo.

A divindade vai adquirindo forças junto com o iniciado, jamais uma entidade ou divindade viria com sua força total, isso poderia trazer problemas para o iniciado. Por mais que mantenhamos o corpo puro não teriamos a incorporação completa, devido a impureza que envolve nossa vida. Eles sabem o momento certo para ter uma incorporação exata.


Como incorporar uma divindade (Nkisi, Orixá, Vodun) ou entidade.

Isso envolve a prática alguns tem mais facilidade para a incorporação, outros demoram para ter uma incorporação, somente com o tempo a incorporação poderá acontecer. Outros quando se iniciam e entram em um Terreiro querendo buscar força espiritual não tem o dom de incorporação mas tem sua história com sua divindade e serão relacionados como pessoas de cargo como Kambondo (ogan) ou Kota iniciada (ekédi) tanto no Candomblé como na Umbanda.

A incorporação não é se bater em paredes, ficar girando por horas, ficar rodando, se batendo, chacoalhando, as divindades ou entidades por serem elementos que envolve sua energia iniciando com uma irradiação. Eles são o próprio vento um simples toque que faz a incorporação, apenas em um toque está completo o incorporamento. Para desincorporar Kuendar ou dar Guia no Nzambi também com apenas um toque, sendo assim o médium iniciante acorda do sono da sua incorporação.

Quando o médium já tem uma boa incorporação com sua divindade ou entidade eles fazem tudo que precisa fazer, dançar, abraçar, sentar, cantar, fumar, beber e outras atividades também. Apenas são três coisas que não tomam totalmente nosso corpo, a visão, olfato, e audição, o restante são dominado pelo o nosso corpo todo pela incorporação.

Fingimento de incorporação 

Muitos também podem até fingir está incorporado, a divindade e a entidade não se manisfesta a uma boa incorporação com aqueles que mantém o corpo sujo ou impuro. Fazendo coisas erradas, enganando pessoas, utilizando artefatos impróprio no terreiro, sem nenhum respeito com frequentadores do terreiro. Pessoas assim nunca terão incorporação apenas fingimentos, as divindades e entidades não perdoam fogem e não permanecem nesses locais impuros.
 
Isso faz que na verdade afasta as divindades e entidades deixando para traz a pureza e o dom se perder. Se perde o dom da incorporação não há como resgatar, essa pessoa perde toda influência.

Divindades (Nkisi, Orixá, Vodun) e entidades devem ser respeitados e mantida com respeito e com a pureza, somente assim colhemos mais forçar e mantendo uma energia forte, saudável e segura.

Vídeo com mais explicação sobre o iniciado no candomblé Angola edição especial.

Organização no Terreiro, respeito e tradição no Candomblé Angola.

Por meios de esclarecimentos vou afirmar alguns pontos principais da nossa cultura no Candomblé Angola que foi passada ao longo do tempo, há mais de um século de tradição. Percebemos que o complexo código de ética relacionado às vestes dos praticantes do Candomblé Angola, está sendo infringido, expondo a nossa religiosidade de forma profana em meio à sociedade. 
O artigo tem por objetivo, esclarecer dúvidas de pessoas que não tiveram o acesso à informação da nossa religiosidade.
As hierarquias das indumentárias e vestimentas do Candomblé Angola, muitos participantes talvez pela falta de conhecimento, estão desrespeitando, não somente os seus mais velhos, mas também as nossas Divindades. Atos tradicionais paramentos do Nkisi em situações que vem se agravando, ao ponto de recriarem os trajes, implantando assim uma nova maneira de vestir o Nkisi e seus filhos. Com o cuidado de não ditar ou impor um código vestuário abaixo, apenas alguns esclarecimentos que comprometem as tradições do Candomblé Angola.

MONA NKISI (Filhos e Filhas).
  • MOKRAN: Uso constante.
  • SENDALAS: Uso constante.
  • YDÉS: Uso constante.
  • ROUPA BRANCA DE RAÇÃO: Até completar sete anos de iniciado, com obrigações tomadas, em todos os momentos a cor branco.
  • FIOS MONJILÓS: Uso constante.
MONA NKISI SEXO MASCULINO:
  • CALÇA DE RAÇÃO: Uso constante.
  • CAMISA DE RAÇÃO: Uso constante.
  • EKETÉ: O uso somente para homens de cargo, não usa torço de forma alguma.
Observação: Não é toleravel usar jeans, roupas de outra cores e etc.

MONA NKISI SEXO FEMININO: 
  • CAMIZU: Uso constante branco.              
  • SAIA DE RAÇÃO: Uso constante (somente usa saiote em féstas ou toques no Terreiro.
  • CALÇA DE RAÇÃO: Por baixo da saia.
  • PANO DA COSTA: Amarrado sobre os seios.
  • TORÇO: Uso constante, simples branco sem abas.
TATA KAMBONDO:
  • CALÇA: Social branca.
  • CAMISA: Social branca .
  • EKETÉ OU BOINA: Somente branca.
Observação: Não é toleravel o uso de jeans, boné na cabeça, roupas de outras cores, etc.

MAKOTA E KOTA:
  • OFIN OU CAFITA COM TORÇO: Makota e Kota não usa saia com anáguas de baiana.
  • PEQUENA TOALHA: É muito raro hoje em dia vermos uma Makota com uma toalhinha para enxugar o rosto do Nkisi.
Observação: O uso do torço com abas somente para Makotas, também podemos dizer que o uso das abas, significa que são feitas, deram sua obrigação.

ADES, PARAMENTAS E VESTIMENTAS DOS JINKISI E MINKISI (NKISI):
  • FILHOS E FILHAS COM NORMAS: Filhos e filhas com menos de sete anos de obrigação não podem de forma alguma vestir a roupa e paramentas do seu próprio Nkisi, quem pode e tem a autoridade é o seu próprio wunji que se manifesta para vestir a roupa e paramentas.
MÁSCARAS:
  • PROIBIDO NOS CULTOS: De forma alguma colocar mascaras no Nkisi, muitos estão enfatizando e estão mudando as nossas tradições, que não é correto mudar e sim respeitar os nossos fundamentos e nossa ancestralidade.
BATA E BAIANA:
  • QUEM PODE USAR: A utilização da bata e baiana é restrita as autoridades femininas do Terreiro, pessoas de cargo, Zeladora Mametu, Mametu Ndenge, Mametu Kusasa e Kota Rifula.
TORÇO - PANO DE CABEÇA:
  • QUEM PODE USAR: A utilização do torço é restrita às mulheres o Zelador Tata não usa torço, o correto eketé. O torço pode ser utilizado por homens, em obrigações internas em que o mesmo está recebendo feitura ou bori.
ABAS:
  •  AS ABAS TORÇO: As abas do pano de cabeça, estão relacionadas as mulheres de cargos no Nzo, uma filha iniciada usa torço sem abas, quando esta com sua Nkisi Mametu usa o pano de cabeça em forma de laço, o filho homem não usa torço, caso seja filho de uma Nkisi Mametu, pode usar o torço em forma de laço mas encorporado.
ALTURA DO TORÇO:
  • TORÇO: A pessoa que usa um torço tem que ter discernimento ao usar o pano de cabeça. O pano de cabeças não é turbante com diversas voltas e de altura desmedida.
PANO DE CINTURA:
  • QUEM PODE USAR: A utilização do pano de cintura é restrito às mulheres.
Observação: O pano de cintura deve ser colocado na altura dos seios, somente quem já tomou sua obirgação até os sete anos, quem recebeu cargo na casa mas não tem sete anos tomado usa o pano somente na cintura.

HOMENS NÃO USAM PANO DE CINTURA:
  • PANO DE CINTURA: Homens de forma alguma usam pano de cintura, essa tradição foi concebida somente para mulheres, o uso correto para pessoas de cargo Tata, Tatetu Ndenge e outros são roupas masculinas, tipo africanas com estilo e beleza, muitos usam richelieu com vários modelos de panos e cores.
FIOS DE CONTA.:
  • AFRICANOS, CORAIS, PEDRAS: Uso exclusivo para pessoas de cargo e zeladores ou zeladoras, dentro dos cultos do Candomblé Angola.
  • BOLAS DE PLÁSTICO: Não pertencem ao Candomblé Angola.
SAIAS:
  • QUEM USA: Uso restrito às mulheres, homens não usam saias.
  • CUMPRIMENTO: A saia deve ser longa, cobrindo o calçolão.
Com muita alegria mantenho minhas tradições corretas dentro do culto do Candomblé Angola, não posso dizer que seja perfeito. Mas em respeito a ancestralidade sigo com orgulho com sabedoria, agradeço ao Nkisi poder sempre buscar os meus fundamentos e aprendizardo. Manter organizado não são para muitos, mas poucos que mantém a dignidade de corresponder os atos espirituais, com nosso Candomblé Angola forte e unido, com respeito, atitude e procurar agir corretamnte, seguindo nossas tradições.

Torço (pano de cabeça), como usar correto no Candomblé.

O uso do torço no Candomblé (cabeça coberta), uma tradição antiga iniciado dentro dos cultos africanos, que hoje envolve nossas tradições nos Candomblés do Brasil. O torço é mais do que apenas uma cabeça coberta, é uma forma de tradição e respeito. Um grande pano retangular amarrado nas cabeças das mulheres, cores e estampas, quanto maior o pano, maior a habilidade.

Como amarrar um torço, uma forma de arte que requer prática, paciência e muitas vezes um braço bem tonificado, mas uma vez amarrado, o torço pode fazer qualquer mulher aparentar uma certa realeza, um ar de supremacia estética. Uma bela coroa de glória e honra, hoje eles vem em cores surpreendentes, padrões e desenhos. O torço tem grandes destaques em féstas nos cultos dos Candomblés no Brasil, trazendo charme e beleza, uma mulher sem o torço é considerada incompleta, sem o uso do torço pano de cabeça. No Candomblé ele tem uma amarração padrão, mas hoje em dia o torço usado por Mametus, estão sendo usando de maneiras esplêndidas, deixando a essência religiosa e respeitosa se perder.


Somente as mulheres utilizam o pano de cabeça, caso um homem use o pano de cabeça, somente em obrigações internas em que o mesmo está recebendo em rituais como bori, feituras e obirgações, nesta ocasião o uso do torço é fundamental.


Como determinar as abas do torço na cabeça. 

Estão relacionadas as mulheres de cargos, Mametus e Makotas, as filhas iniciantes (Muzenzas, Mona Nkisi e Kotas) usam o torço sem abas. No terreiro o Nkisi de uma filha, se faz um laço com o torço, quando sua Nkisi for Mametu (sua mãe de cabeça), quando for Nkisi Tatetu (pai de cabeça) não coloca torço, caso um filho for de Nkisi Mametu, (mãe de cabeça), somente nesse momento utiliza o torço de laço na cabeça e quando estiver encorporado.
 
Altura do pano de cabeça não pode ser exagerado, sendo maior que da sua Mametu. Amarrar um torço é uma arte, a sua criatividade se torna de grande estilo, o melhor cuidado seria fixar bem o torço na cabeça, caso ele se solte em uma cerimônia, não seria adequado que isso acontecesse, ficaria deselegante. O torço pode ser amarrado em vários estilos, eles trazem a história da nossa tradição angoleira, não somente para embelezar mas também em forma de tradição aos nossos ancestrais.


Homens de forma alguma podem usar pano de cabeça em féstas, rodas de Candomblés, ou seja proibido o uso do torço na cabeça. Na época dos antigos escravos os homens eles usavam pano de cabeça simples para carregar peso, este pano era símbolo de trabalho e escravidão. Este aspecto de usar torço ou pano de cabeça foi entregues somente para as mulheres, e não há homens como muito acontece e erram muito sobre as suas vestimentas que tem as suas próprias, e que foram concebidas. Os Homens tem suas próprias vestimentas no caso de um Zelador o uso na cabeça é o Eketè, na tradição angoleira roupas para homens são o uso de trajes masculinos.

Exú sua História e Falange, com todos os nomes.

Exús são espíritos de pessoas que viveram na Terra, que de uma forma passaram por momentos dificeis e pertubadores, muitos fizeram mal as pessoas e hoje vem em forma de espiritos para pagar suas dividas, ajudando aqueles que os procuram. São compromissados com a espiritualidade superior e encontram-se como Exús. Nas falanges nos cultos, casas de Candomblés e Umbandas, eles mantem um estágio, auxiliando em consultas para aqueles que necessitam de sua ajuda. Pelo fato dos Exús atuar em planos próximos as faixas vibracionais da Terra, são espíritos profundamente conhecedores das necessidades humanas, defeitos e de qualidades. Sempre trabalhando, atuando com sua energia para ajudar aqueles que buscam suas orientações e proteção, eles usam a videncia para prever o passado, presente e futuro através de consultas.
Dizem que Exú é o próprio Diabo, todos erram em dizer, os Exús nada mais é que espiritos de luz, são enviados do seu mundo espiritual para nos proteger, dar caminho, tirar qualquer mal que esteja em nos, livrando de acidentes e outros.


Os Exús estão em todos os lugares nos cemitérios, portões, encruzas, ruas, becos, escadas, corredores, nas portas, lugares escuros, casas abandonadas, ruas desertas, em vários lugares eles sempre estarão. Esses Exús de luz são diferentes daqueles que chamamos de Orixá, Nkisi ou Voduns, eles são apenas mensageiros ligados a história de qualquer pessoa que tem sua ligação dentro da Nação Candomblé ou da Umbanda. Cada pessoa tem o seu próprio Exú, de forma alguma outra pessoa pode encorporar o seu Exú, ele somente estará ligado aos seus caminhos. Exú só apenas um, para cada pessoa, não pode ter dois ou três Exús para a encorporação, isso pode trazer desentendimento entre eles, igual por assim dizer, o Santo de cabeça cada tem o seu.


Um Zelador ou Zeladora tem o seu próprio Exú, mas sempre nos Terreiros são plantados outros para dar proteção e segurança, mas esses não encorpora apenas são guardiões. Quando bem cuidado ele pode lhe trazer caminho e proteção, mas cuidado quando pedir algo a Exú, seus pedidos serão feitos atravéz da força ativa do Exú, se pedir o bem receberá, mas se desejar o mau, poderá enviar o mau, eles estão sempre preparados para fazer o que pedir. Nunca ignore ou despreze um Exú, ele pode se revoltar e deixar você totalmente desprotegido. Exús são desconfiados podem fingir ser amigo como também, ser um inimigo. A encorporação pode ser em homens ou mulheres, para eles não tem destinção, os Exús são bricalhões, simpaticos, sorridentes, alegres, vem para dar suas consultas, não fazem trabalhos espirituais, eles passam todas informaçãoes para um responsavél caso haja um trabalho para ser feito.


Os espiritos de luz ou entidades não fazem nenhum tipo de trabalho, a sua força está ligada no seu mundo como espirito, a onde vivem, a força deles são inexplicaveis, quando encorporados eles passam a ser uma pessoa comum, eles vem para dar suas consultas beber e fumar, e não tem a energia como uma pessoa de cargo como Zelador ou Zeladora, que já recebem suas energias para efetuar qualquer tipo de ritual ou trabalho que possa execultar.
Suas cores predominantes são o preto, cinza e com pequenos toque de vermelho. Suas oferendas preferidas são o padê, acaça amarelo, sacrifício de animais e aves, cachaça, whisky, charuto, sua ferramenta o tridente de ferro.


Veremos a seguir os nomes, falange dos Exús mais conhecidos.


Exú Asa Negra, Exú Barra Vento, Exú Brasinha, Exú Calunga, Exú Ganga, Exú  Capa Preta, Exú Capa Preta das Sete Encruzilhadas, Exú Catacumba, Exu Caveira, Exú Caveirinha, Exú da Cachoeira, Exú Cobra, Exú Come Fogo, Exú Cospe Fogo, Exú Corcunda, Exú Da Morte, Exú Desmancha Tudo, Exú Destranca Rua, Exú Duas Cabeças, Exú Facada, Exú Faísca, Exú Arranca Toco, Exú Gato Preto, Exú Gira Mundo, Exú Coral, Exú Cobra Preta, Exú Caveira, Exú Caveirinha, Exú José Caveira, Exú João Caveira, Exú Menino, Exú Labareda, Exú Lavareda, Exú Limpa Tudo, Exú Malandrinho, Exú Mangueira, Exú Marabô, Exú Marabô Toquinho, Exú Maré, Exú Matança, Exú Meia Noite, Exú Mirim, Exú Morcego, Exú Pedra Negra, Exú Pantera Negra, Exú Rei, Exú Rei do Cemitério, Exú Rei da Calunga, Exú Rei da Encruza, Exú Sete Almas, Exú Sete Brasas, Exú Sete Capas, Exú Sete Catacumbas, Exú Sete Caveiras, Exú Sete Chaves, Exú Sete Covas, Exú Sete Cruzeiro, Exú Sete Cruzes, Exú Sete Encruzilhadas, Exú Sete Estradas, Exú Sete Facas, Exú Sete Facadas, Exú Sete Garfos, Exú Sete Montanhas, Exú Sete Nós, Exú Sete Pedreiras, Exú Sete Pembas, Exú Sete Poeiras, Exú Sete Porteiras, Exú Sete Punhais, Exú Sete Sombras, Exú Sete Ventanias, Exú Tata Caveira, Exú Tira Teima, Exú Tiriri, Exú Tiriri Menino, Exú Tiriri da Calunga, Exú Tiriri do Cemitério, Exú Tiriri das Almas, Exú Toco Preto, Exú Toquinho, Exú Tranca Gira, Exú Tranca Rua das Almas, Exú Tranca Rua, Exú Tranca Rua da Sete Encruzilhadas, Exú Tranca Rua do Cruzeiro, Exú Tranca Tudo, Exú Treme Terra, Exú Tronqueira, Exú Três Caveiras, Exú Veludinho, Exú Veludo, Exú Veneno, Exú Ventania, Exú Ventania da Sete Encruzilhadas, Exú Vira Mundo, Exú Das Matas, Exú Das Pedreiras, Exú Do Cemitério, Exú Do Lodo, Exú Do Mau.

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Consciência Negra - dia 20 de Novembro.


O Dia Nacional da Consciência Negra é celebrado, no Brasil em 20 de Novembro. Foi criado em 2003 e instituído em âmbito nacional mediante a lei nº 12.519, de 10 de novembro de 2011, sendo considerado feriado em cerca de mil cidades em todo o país e nos estados de Alagoas, Amazonas, Amapá, Mato Grosso e Rio de Janeiro por completo através de decretos estaduais. Em estados que não aderiram a lei, a responsabilidade é do prefeito, que decide se haverá o feriado no município. A ocasião é dedicada à reflexão sobre a inserção do negro na sociedade brasileira.

A data foi escolhida por coincidir com o dia da morte de Zumbi dos Palmares, em 1695. Sendo assim, o Dia da Consciência Negra procura remeter à resistência do negro contra a escravidão de forma geral, desde o primeiro transporte de africanos para o solo brasileiro (1549). Algumas entidades como o Movimento Negro (o maior do gênero no país) organizam palestras e eventos educativos, visando principalmente crianças negras. A instituição procura evitar o desenvolvimento do auto-preconceito, ou seja, da inferiorização perante a sociedade.


Outro motivo para a escolha dessa data foi o fato de que no Brasil o fim da escravidão é comemorado em 13 de maio. Nesse dia, no ano de 1888, a princesa Isabel assinou a Lei Áurea que abolia a escravidão no Brasil. Porém, comemorar o fim da escravidão em uma data em que uma pessoa branca e pertencente à família real portuguesa, a principal responsável pela escravidão no Brasil, assinou uma lei pondo fim ao cativeiro faz parecer que a abolição foi feita pelos próprios escravistas. Faz com que a abolição fosse apresentada como um favor dos brancos aos negros.



A escolha do dia 20 de novembro serviu, dessa forma, para manter viva a lembrança de que o fim da escravidão foi conseguido pelos próprios escravos, que em nenhum momento durante o período colonial e imperial deixaram de lutar contra a escravidão. Os quilombos não deixaram de existir quando Palmares foi destruído sob o comando do bandeirante paulista Domingos Jorge Velho. Vários outros quilombos foram formados nos duzentos anos após o fim de Palmares. Mesmo nos anos finais da escravidão a ocorrência de fugas em massa de escravos das fazendas, a ocupação de terras e a realização de rebeliões foram muito importantes para que a Lei Áurea fosse assinada.

O fim da abolição não representou também o fim dos problemas sociais para os escravos libertados. O racismo e a resistência à inclusão dos negros na sociedade brasileira após a abolição foram também um motivo para se escolher o 20 de novembro como data para se lembrar dessa situação. A resistência dos afrodescendentes não se fez apenas no confronto direto contra os senhores e forças militares, ela também ocorreu no aspecto religioso e cultural, como no Candomblé, na Capoeira e na Música. Relembrar essas características culturais é uma forma de mostrar a importância dos africanos escravizados e de seus descendentes na formação social do Brasil.


São esses alguns dos objetivos da comemoração do Dia Nacional da Consciência Negra em 20 de Novembro.

Pomba Giras suas Histórias e Falange com todos os nomes.

Pomba Gira
Uma entidade que manifestam em quase todas Nações do Candomblé, com maior frequência na Umbanda, ela é representada por uma mulher sensual tanto independente como dominadora, incorporada por médiuns, ambos sexos tanto masculino ou feminino. Ela pode tirar qualquer dúvida sobre, problemas espirituais que vão desde conselhos até sobre relacionamentos amorosos.

A Pomba Gira é especializada nas consultas sobre amor, a Pomba Gira não pode fazer nenhum tipo de trabalho espirituai, ela passa o que for necessário para os responsáveis do terreiro, caso haja um trabalho para aqueles que recebem sua consulta. Ela é vista como a personificação das forças dos cemitérios, becos, encruzas e estradas em forma de T, ela equivale à força feminina da grande noite. Suas cores predominantes da Pomba Gira são o vermelho, preto e o cinza, é representada com saias rodadas, blusas com rendas, colares, flores e com um toque de requinte e muito brilho.


Suas oferendas preferidas são o padê, sacrifício de animais e aves, champanhe, vinho servido em taça, cigarros, acaça amarelo, as bijuterias finas, perfumes, ouro e leque. Para muitos a Pomba Gira veio para construir um arquétipo forte, poderoso e subjugado do machismo ostentado por Exús e todos os homens vaidosos de sua força e poder sobre as mulheres. A Pomba Gira surgiu no início do século 20, simbolizando uma mulher liberada da submissão e do recato impostos ao sexo feminino por uma sociedade machista e patriarcal. Outros sacerdotes porém, a veem como a grande mensageira,
que retorna para evoluir ajudando os outros, tendo sido em outras vidas uma mulher sofrida e maltratada, muitas delas se prostituiam para ganhar dinheiro. Pomba Gira quando é incorporada, assume personalidades e nomes que veremos a seguir.

FALANGE MARIA PADILHA - HIERARQUIAS:
Maria Padilha, Maria Padilha das almas, Maria Padilha do Cruzeiro, Maria Padilha da Encruzilhada, Maria Padilha das Sete Encruzilhadas, Maria Padilha do Cabaré, Maria Padilha da Estrada, Maria Padilha Rainha, Maria Padilha do Cruzeiro das Almas, Maria Padilha Rainha das Sete Encruzilhadas, Maria Padilha Rainha do Cruzeiro, Maria Padilha do Cemitério, Maria Padilha da Calunga, Maria Padilha da Praia, Maria padilha das Portas do Cabaré, Maria Padilha das  Sete Catacumbas, Maria Padilha das Rosas, Maria Padilha dos Sete Cruzeiros, Maria Padilha dos Sete Cruzeiros da Calunga.


FALANGE MARIA MULAMBO - HIERARQUIAS: Maria Mulambo, Maria Mulambo da Estrada, Maria Mulambo do Cruzeiro, Maria Mulambo do Cruzeiro das Almas, Maria Mulambo da Encruzilhada, Maria Mulambo das Sete Encruzilhadas, Maria Mulambo dos Sete Cruzeiros, Maria Mulambo do Cabaré, Maria Mulambo dos Sete Punhais, Maria Mulambo dos Sete Portais, Maria Mulambo das Almas, Maria Mulambo da Calunga, Maria Mulambo do Lodo, Maria Mulambo das Rosas, Maria Mulambo dos Sete Véus. 


FALANGE DIVERSAS POMBA GIRAS:
Maria Quitéria, Maria Rosa, Maria Eulália, Maria Navalha ou Maria Navalhada, Maria da Praia, Maria das Almas, Maria da Estrada, Maria sete Catacumbas, Maria Sete Covas, Maria do Caís, Maria do Cabaré, Maria Baiana, Maria Alagoana, Maria Cigana, Maria Rita, Maria Dolores, Maria Sete Saias, Maria Sete Ondas, Maria Sete Véus, Maria Morena, Maria Bonita, Maria Sete Rosas, Maria Sete Encruzilhadas, Maria de Minas, Maria Sete Navalhas, Maria Sete Punhais, Sete Saias, Sete saias do Cabaré, Sete Saias da Encruzilhada, Sete Saias das Sete Encruzilhadas, Sete Saias da Estrada, Sete Saias do Cruzeiro, Rainha Sete Saias, Sete Ondas, Sete Véus, Sete Rosas, Sete Rosas da Calunga, Sete Rosas do Cruzeiro, Sete Rosas do Cruzeiro das Almas, Sete Coroas, Sete Tridentes, Sete Canoas, Sete Punhais, Pomba Gira Sete Encruzilhadas, Pomba Gira Sete Estrelas, Sete Calungas, Sete Catacumbas, Pomba Gira Sete Luas, Sete Mares, Sete Porteiras, Sete Capas, Sete Navalhas, Sete Chaves, Sete Cruzes, Sete Pembas, Sete Ventanias, Pomba Gira da Figueira,  Pomba Gira Dama da Noite, Pomba Gira Dama das Sete Capas, Pomba Gira Giramundo, Pomba Gira Menina, Pomba Gira Menina da Praia, Pomba Gira Menina da Calunga, Pomba Gira Menina do Cruzeiro, Pomba Gira Menina do Cruzeiro das Almas, Pomba Gira Menina Cigana, Pomba Gira Cigana, Pomba Gira Menina da Encruzilhada, Pomba Gira Menina do Cabaré, Pomba Gira Menina da Estrada, Pomba Gira Mirim, Pomba Gira da Praia, Pomba Gira do Lodo, Pomba Gira das Rosas, Pomba Gira dos Ventos, Pomba Gira das lagoas, Pomba Gira da Lira, Pomba Gira do Reino da Lira, Pomba Gira das Sete Lira. 


FALANGE ROSA CAVEIRA – HIERARQUIA: Rosa Negra, Rosa das Almas, Rosa da Noite, Rosa Maria, Rosa dos Ventos,  Rosa Menina, Rosa Morena, Rosa da Madrugada, Rosa do Cabaré, Rosa da Encruzilhada, Rosa da Calunga, Rosa Vermelha, Rosa Vermelha do Cabaré, Rosa Vermelha da Encruzilhada, Rosa vermelha da Calunga, Rosa Vermelha da Estrada, Rosa Vermelha das Sete Encruzilhadas, Rosa Vermelha do Cruzeiro, Rosa Vermelha do Cruzeiro das Almas, Rosa do Lodo.

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Dicionário Kimbundu parte 04.

Veremos a seguir continuação: Dicionário Kimbundu - Bantu Angola.

Ndâlu = Saia
Ndamba = Creme usado para untar “katula”
Ndandu = Abraço, Parente
Ndembu = Perfume, Aroma, Essência
Ndende = Azeite de Palma
Ndenge = Menor, mais novo, pequeno
Ndiba = Massa
Ndojí = Sonho
Ndose = Vulto
Nduku = Caverna
Ndumbe = Aprendiz
Ndumbú = Prostituta
Ndumuka = Salto – Pulo
Ndungu = Pimenta
Nfinda = Floresta
Nfite = Formiga
Nfunfu = Pó
Ngala = Alegria, Roupa de festa
Ngamba = Enviado Divino
Ngana = Senhor – Deus, Nkisi e seres especiais
Nganga = Santo, Divino
Ngangu = Conhecimento, saber, sabedoria
Nganhu = Êxito
Ngela = Poente
Ngelelu = Condimento
Ngi = Eu – Pron. pessoal prefixo
Ngijí = Rio
Ngó = Só – Somente
Ngolela = Oferenda
Ngolo = Energia
Ngolu = Zebra
Ngombe = Touro, vaca
Ngombo = Boiadeiro, vaqueiro
Ngonga = Águia
Ngonge = Aviso
Ngote = Tronqueira
Nguadi = Perdiz
Nguba = Amêndoa – Abrigo
Ngulu = Porco, Porca
Ngumbe = Codorniz
Ngunji = Pilar
Ngunza = Ajudante
Nguzu = Força
Nhiki  = Abelha
Nhoka = Cobra
Ni = E, com
Niáxa = Bicho, animal
Njende = Verme
Njila = Rua, Abertura, Passagem
Njimba = Moela
Njinda = Cólera
Njungu = Louro
Nkadi-o-Mpemba = Espirito do Mau
Nkangí = Sábio
Nkanjí = Ânsia, Anseio, Vontade
Nkelê = Fio de contas de proteção ao iniciado
Nkelekelo = Preceitos
Nkelu = Altivo
Nkembu ndongo = Palmas ritualísticas
Nkenda = Caminho interior (para dentro de si mesmo)
Nkenda (kikongo) = Amor
Nkinzi = Festa do Nkisi
Nkisi (PL.:Mikisi) = Energia Divina
Nkitu = Esterilidade
Nkixí = Ídolo – Representação Espiritual de Animais ou Elementais
Nkoba = Adivinhação
Nkobi = Ídolo – Ser protetor e cobrador das promessas e acordos
Nkoko = Poça de água estagnada
Nkongo = Pescoceira – (Kelê)
Nkongo (kikongo) = Caçador
Nkonka = Vaso de barro com a boca larga
Nkonko = Prego – Cajado
Nkuikidí = Místico, devoto
Nkuikini = Crente
Nkumba = Umbigo
Nkumba hixaxi = Umbigueira
Nkundi = Mensageiro, carteiro
Nkusu = Papagaio
Nkutu = Saco – Saca
Nlele = Roupa, vestimenta
Nlenge = Ar
Nlengu = Andorinha
Nloloke = Absolvição
Nloloki = Absolvidor
Nlongi = Professor
Nlukumuni = Procriação
Nlulu = Funcho
Nlumba = Lebre
Nlundi = Guardião
Nsaba = Ervas medicinais
Nsambu = Ritual
Nsanga = Fio de miçangas
Nsasala = Planta mágica
Nsengi  = Lagarto
Nsongu = Angústia
Nsuka = Mau êxito
Nsuluki = Anil
Nsunda = Ser de grande poder
Nsunga = Aroma
Ntadí = Moeda
Ntadidí = Auxiliar
Ntambi = Óbito – Falecimento
Ntomo = Sabor
Ntonta = Experiência
Ntubudí = Ventarola
Ntumua = Enviado
Nu = Vós – Pron. pessoal prefixo
Nvatilú = Tridente, garfo
Nvu (PL.:Manvu) = Ano
Nvungu = Abutre 
Nxí = Ervas litúrgicas
Nxima = Acordo – Trato
Nzabala = Aura
Nzakí = Cedo
Nzala = Fome
Nzamba = Elefante
Nzambi = Deus
Nzambi ikale ni enhe! = Expressão de despedida – Que Deus lhe acompanhe!
Nzambudi = Profeta
Nzenjí = Açúcar
Nzo (Kikongo) = Casa (Terreiro)
Nzojí (Kikongo) = Sonho
Nzola = Afeição
Nzo-lambi = Cozinha
Nzombo = Verdade
Nzumbi = Espírito – Alma
Nzunu = Nariz     
O = A (artigo)
Oberó = Alguidar de barro
Ojá = Pano usado no Peito amarrado no ombro (homens)
Oko = Aí, nesse lugar
Ongolola (Bongolola) = Recolhimento
Paku = Arruda
Pala = Para
Pokó (PL.:Jipokó) = Faca
Riéji = Lua
Samakaka = Pano usado na cintura
Sambilê (também Sambilú) = Capela, local de preces
Sambulua = Consagrar
Sanjí = Galinha
Sanzá = Cesto de vime
Sanzumuna = Sacudimento
Sekají = Tia
Soba = Senhor – patrão, chefe, autoridades, etc.
Sosa = Lança
Suekí =Dia de luz
Sukú ia kalunga = Morte – ao pé da letra = escuridão do cemitério
Takula = Dandá da Costa
Tanáku! = Expressão de recepção com alegria
Tangu = Ramo
Tata = Pai
Tata-múngua = Padrinho
Tat’é! = Ó meu Pai!
Tavula = Papa – Mingau
Temba = Tudo que representa o mal
Tíia – Tuia (Kikongo) = Pólvora
Tongama = Limpeza da casa no último dia do ritual de óbito (oitavo dia)
Tu = Nós – Pron. pessoal prefixo
Tukú = Pena colorida de ave
U = Tu, Ele – Pron. pessoal prefixo
Uá = De, Do, Da
Uakidi = Verdadeiro
Ualua = Cerveja
Uanda = Primeiro dia do ano
Uanda = Rede
Uembu = Concórdia
Uemita = Grávida
Uhaxi = Doença
Uhaxi = Moléstia, Doença
Uikí = Mel
Uísu = Verdura
Ujitu = Presente
Ukalunga = Praia
Ukamba = Amizade
Ukexilú = Dons para-normais
Ukindi = Honra
Ukundu = Erva Leiteira
Ulokelu = Modo de fazer ou preparar um feitiço
Ulumba = Mocidade feminina
Ulungu = Canoa
Umbanda = Magia – Cura – Medicina
Umone = Vidência
Unana = Alpiste
Undandu = Parentesco
Undingi = Vaso para água, Porrão
Undu = Óleo consagrado
Unhoxi = Vespa
Unkólua = Alcoolismo
Unkulu = Avô, Avó
Unlodí (Kikongo) = Tridente, garfo
Unvuama = Mamona
Unvunji = Ingenuidade
Unzambi = Divindade
Uoma = Medo
Uondeka = Por de molho
Usuku (PL.:Mausuku) = Noite
Uta = Espingarda
Utuma = Argila
Uzangala = Mocidade masculina
Valanganza = Caveira
Valumuna = Corte de cabelo
Viangongo = Fogo
Visi (PL.:Ivisi) = Osso
Xala! = Adeus!
Xal’é! = Adeus!
Xilivisu = Trabalho
Xilú = Patuá
Xima = Abrir buraco
Xima kiambe = Pote do bom poder
Xingu = Pescoço
Xitu = Carne
Xorô = Ritualística (que se usa no ritual – como fazer o ritual)
Yangi = Pedra porosa pertencente a Pambu Njila
Zalata = Alface
Zanu – Mazá = Ontem

Zoana = Apiedar-se
Zuela = Cantar

Dicionário Kimbundu parte 03.

Veremos a seguir continuação: Dicionário Kimbundu - Bantu Angola.

Lelu = Hoje
Lembá oku-n-zola = Amar uns aos outros
Liéji = Luar (Energia da Lua)
Londama = Procissão (Águas de Lembá – Almas)
Longa = Aprender
Luazi = Machado
Lubambu = Corrente
Luenjí = Lua cheia
Luinta = Assobio
Lukaninu = Despedida
Lukavú = Cova, sepultura
Lukola = Álcool
Luku = Pirão
Lukuaku (PL.:Malukuaku ou Maku) = Mão
Lukudá = Algodão
Lumata = Tomate
Lumba = Coelho
Lumbi = Inveja
Lumbonzo (PL.:Jimbonzo) = Batata
Lumbu = Muro
Lumbú uá ndokí = Dia dedicado a Pambu Njila e Akulo (Oroxixé)
Lúmbua = Salsa
Lumoxí = Uma vez
Lumuenu = Espelho
Lunda (Kikongo) = Celebrar
Lundemba (PL.:Jindemba) = Cabelo
Lunga = Aro (idé)
Lunguba (PL.:Jinguba) = Amendoim
Lunkiesa = Agosto (mês da 8ª lua nova)
Lusambilu = Altar – Gongá
Lusangelu = Apresentação
Luseke = Protetor dos caçadores
Lusempesu = Sobremesa
Lutekamu = Cruzeiro
Lutenselu = Âncora (física – que se usa em magias)
Lutualu = Acompanhamento
Luualu = Cogumelo
Luvunu = Falsidade
Mabulukutu = Carvão de pedra, Carvão de coque, Hulha
Mafu = Erva seca em pó
Maionga = Banho de purificação
Majende = Hortelã
Mají = Azeite, Óleo
Makanha = Erva Santa
Makanho = Fumo
Makita = Vento
Makóiu = Bênção
Makú = Mênstruo (estar de bajé)
Makutu = Mentira
Malava = Bebidas destiladas
Malunga (PL.:Dilunga) = Argola
Mama = Mãe
Mama múngua = Madrinha
Mam’é! = Ó minha Mãe!
Mandinga = Preconceito
Marimba = Música
Masuika = Triângulo formado com pedras para se colocar a panela no fogo
Matarí = Pedreira
Maza = Água
Mazá – Zanu = Ontem
Maza mabundi = Sumo de ervas
Maza mburia = Sumo de ervas especial
Mazadinaku = Três dias antes
Mazanga (PL.:Dizanga) = Pântano
Mbalalá (Kikongo) = Cemitério
Mbalalé = Cemitério
Mbamba = Açoite
Mbambu = Veneno
Mbandu = Arco para flechas
Mbangu = Pá
Mbanjí = Arma
Mbanze = Amuleto
Mbejí = Lua
Mbemba = Ave
Mbenda = Pancada
Mbiji = Peixe
Mbimbi = Vibração
Mbinga = Chifres
Mbolê = Mato(a)
Mbolo = Pão
Mbombe = Cinzas quentes
Mbonzo = Tristeza
Mbório = Pardal
Mbote = Tudo que representa o bem, bom, amor, etc.
Mbote-etadí = Imã (pedra do bem)
Mbuanana (PL.:Jimbuanana) = Pulga
Mbuanza = Confiança
Mbudi = Carneiro, Ovelha
Mbuenga = Algibeira (Caboclo)
Mbúia = Prado
Mbuke = Orvalho
Mbulu = Paca
Mbundi = Porteira, Portal, Portão
Mbundu = Lamento, Pranto, Choro
Mbungula = Espírito das trevas
Mbunze = Anil
Mbunzu (PL.:Mibunzu) = Sabão
Menga = Sangue
Menha = Energia da água
Mete = Saliva
Miijí = Grupo de pessoas da mesma origem
Mikasi hixaxi = Contra-eguns
Misongo = Espinhos do Dendê
Mitendu = Coro – conjunto de vozes com energia
Mombe = Alva (Clara – Branca)
Mona (muana) (PL.:Ana) = Filho(a)
Mon’a ngulu = Leitão
Mon’amúngua (Mona amúngua) = Afilhado
Mon’a'xi = Filho(a) da Terra
Móngua = Sal
Monhi = Poderoso
Mpaíka = Saída
Mpambu = Encruzilhada
Mpembe = Amarelo
Mpumpa = Solteirona
Mu ukulu = Antigamente
Muadiakimi = Adulto
Muanda (PL.:Ianda – Kikongo) = Espírito
Muanha = Sol
Mubangí = Combatente, valente
Mubika = Escravo
Múdia (PL.:Mídia) = Tripa
Muebu = Sobrinho(a)
Muende (PL.:Miende) = Sardinha
Muene = Ele – Pron. pessoal absoluto
Muenge = Cana
Muenhu = Existência, Vida
Mugingi (Mugingi uá Unvuama = Talo de Mamona)
Muhatu = Mulher, feminino
Muiii (PL.:Eiii) = Ladrão
Muilo = Luz do Sol (Energia do Sol)
Muimbu = Canto (música vocal)
Muisu = Pilão
Mujibi = Assassino
Mujinha (PL.:Mijinha) = Algodoeiro
Mukaji = Esposa
Mukamba-kamba = Amora
Mukanda = Carta
Mukangalú = Travessa
Mukata = Amarrado de folhas para sacudimento
Mukekete = Macieira brava
Mukenge = Raposa
Muki = Energia
Mukila = Rabo, Cauda
Mukita-sukú = Energia da Noite (oculto)
Mukoko = Coqueiro
Mukokolo = Alcaparra
Mukolo = Amarra – Corda
Mukonda = Porque
Mukongo = Caçador
Mukuanhi (PL.:Akuanhi) = Quem? Quais?
Mukulu = Vidente
Mukuluja = Vala
Mukunjí = Anjo
Mulambi = Cozinheiro (a)
Mulaula = Neto
Mulembu (PL.:Milembu) = Dedo
Mulenge = Vento
Mulhenge = Touca, Turbante (feminino)
Muloji = Feiticeiro (a)
Mulolo = Mamoeiro
Muloloki = Perdão
Mulonga = Ofensa
Muluangu (PL.:Maluangu) = Ferreiro
Mululu = Bisneto
Mulume = Marido
Mulundilu = Zelador
Mulundu = Montanha, monte, morro
Mumbundu = Preto
Mumu = Aqui
Mumzumbí = Chuva miúda
Mundele = Branco
Mungu = Amanhã
Munha = Espinho
Munhako = Humildade
Muongo = Coluna (corpo físico)
Mupémbia = Malva
Mupueta = Âncora
Musakidí = Bruxo(a)
Musalu = Peneira
Musumu = Presságio
Musungu = Albino (são todos filhos de Tatetu Lembá)
Mutakalomba = Caça (animal)
Mutakanga = Oliveira
Mutombe = Batedor, guia, condutor de caça, seguidor de pista
Mutombo = Bagre (peixe) frito no dendê
Mutomo = Primeiros sinais de um trabalho
Mutona = Atum
Mutonde = Agradecido
Mutoto = Argila
Mutu (PL.:Atu) = Pessoa
Mutudi = Viúva
Mutuê = Cabeça
Muvunge = Protetor
Muxi (PL.: Mixi) = Pau, Árvore, Madeira
Muxikí = Músico
Múxikongo = Quem sai da Terra de Kongo
Muxima = Coração (Voz interior)
Muxinga = Chicote – Açoite
Muxingibi = Invocador de espíritos
Muxitu = Mata
Muzambu = Adivinhação
Muzangala = Moço
Muzeze = Acácia
Muzondo (PL.:Mizondo) = Uva
Muzuze = Assador

Dicionário Kimbundu parte 02.

O kimbundu pertence ao grande grupo de família das línguas africanas designada por Bantu  Angola. Esta semelhança da linguagem, faz supor evidentemente uma língua e até mesmo um lugar comum de origem desses povos, que acabou por dar devido a circunstancias históricas os diversos grupos com seus costumes e línguas diferentes (embora identifiquemos o parentesco linguistico). Atualmente o Kimbundu é falado por muitas pessoas. Chamamos de kimbundu, ou língua de Angola, por ser a língua geral do antigo reino de Angola e ser a primeira a ter a honra de ser estudada e traduzida pelos Europeus.
Veremos a seguir um dicionário em Kimbundu - Bantu Angola.

 = Seu, Si – Pron. possessivo
A = Eles – Pron. pessoal prefixo
Aiélo = Energia do ar
Ajô = Cumprimento especial para Nkisi e Kuxikama
Akan = Pano usado no peito – com laço (mulheres)
Akiese = Alegre
Akobó = Elemental
Akulo (PL.:Bakulo) = Ancestral
Aluvunu = Falso(a)
Ami = Meu, Mim – Pron. possessivo
Anga = Ou, então
Antomi = Saboroso
Aú = Contra ponto do plexo solar – nas costas, entre as espátulas
Aweto! = Assim seja! Amém!
A-Um-Imita-Nkini = Protetor das grávidas
Awa = Espírito da Terra
Axaxí = Centro – Meio
Baná = Ali
Banda = Alto – Elevado
Benguê = Objetos representativos
Binga (enu binga Katendê) = Imploro – peço – rogo – (nós imploramos Katendê)
Bongolola (Ongolola) = Recolhimento
Boté = Centros de captação de energia (Chacras)
Bundu = Fruta
Diaki Diiaki (PL.:Maiaki) = Ovo
Diala (Diiala) = Homem, Masculino
Dianga = Bambu
Dibamba = Fortuna
Dibanda = Chuva forte
Dibanga (PL.:Mabanga) = Ostra
Dibengu = Rato
Dibilu = Viramento (Nkisi)
Dibitu = Porta
Dibuba = Cachoeira
Dibuku = Onda
Dibutu = Abundância
Dieji = Luar (Luz da Lua)
Diembe (PL.:Madiembe) = Pombo, Pomba
Diesu (PL.:Mesu) = Olho
Difubu = Abacaxi
Dihonjo = Banana
Diiaki (PL.:Maiaki) = Ovo
Dijina = Nome, Apelido
Diju (PL.:Maju) = Dente
Dikanda = Palmeira
Dikanu = Boca
Dikende (PL.: Makende) = Pão de milho (Bolo de Milho)
Dikota (PL.:Makota) = Ancião – Primeiro na ordem de sucessão, o mais velho, o maior
Dikulo (PL.:Makulu) = Espírito Antepassado
Dikundu = Aro
Dilamba (PL.:Malamba) = Prova
Dilanga (PL.:Malanga) = Testículos
Dilenga = Coroa (Rei – Rainha)
Dilenge = Argola Pequena – Aro (idé)
Dilesu = Lenço
Dilonga (PL.:Malonga) = Prato, Bacia
Dilonga (PL.:Malonga) = Prato
Dilulu = Sabor amargo
Dilunga = Pulseira – Argola (brincos)
Dima-ndondo = Morcego
Dimatekenu = Princípio, começo, início
Dimba (PL.:Madimba) = Perigo
Dingi = Mais, Outra vez
Dinhángua (PL.:Manhángua) = Aboboreira
Dinhota = Sêde
Disa (PL.: Masa) = Milho
Disanga (PL.:Masanga) = Ânfora, Pote
Ditama = Face – rosto
Ditanga (PL.:Matanga) = Abóbora
Ditókua = Cinzas
Dítui (PL.:Mátui) = Orelha
Diunda = Arco
Divumu = Abdome
Dixisa = Esteira
Dizuika = Pedra de amolar
Dukila = Depenar
É = Teu, Ti – Pron. possessivo
Ê = Seu, Si – Pron. possessivo
Ê ngana! = Ó Senhor! (Deus-Nkisi)
Ebá = Despacho
Ebófia = Erisipela
Ebuku = Arroz branco feito no azeite
Ebulu = Mudo
Efuku = Moita
Eie = Tu – Pron. pessoal absoluto
Éie = Olá!
Eká = Oferenda a Pambu Njila
Ekaia (PL.:Makaia - Nsaba) = Folha
Ekanda = Nação
Ekikila = Mamão
Ekonzo = Pulseira de palha
Eme = Eu – Pron. pessoal absoluto
Ene = Eles – Pron. pessoal absoluto
Enu = Vós – Pron. pessoal absoluto – Vosso – Pron. possessivo
Enza = Mundo
Esamunu (Kikongo) = Profecia
Etadí (PL.:Matadí) = Pedra
Eté = Guloseima
Etu = Nós – Pron. pessoal absoluto – Nosso – Pron. possessivo
Euindu (PL.:Mauindu) = Bicho
Ezandu = Mercado (Kasanji)
Ezundu = Sapo
Filá = Roupa de Palha
Fuá (Kikongo) = Morte
Fukama = Anoitecer
Fukulula = Explicar ou desvendar o obscuro
Fulu-kialoki = Sabão da Costa (sabão mágico)
Fuluma = Abafar
Funda = Saco ou cesto de ocultista (para guardar os Buzios)
Fundama = Apodrecer
Fundanga = Pólvora
Fundu = Acampamento
Giame = Fio de conta
Hai (PL.:Jihai) = Chinelo – Sandalha
Haka = Poça
Haxi = Doente
Hima = Macaco
Hojí = Leão
Holongo = Antílope
Hondo = Cabra
Hongolo = Arco-íris
Hulukuku = Comida servida em rituais de óbito
Humba = Vasilha
Iaísa = Apimentar
Iamuenhu = Vivo
Iatetama = Lua nova
Imbamba = Ferragem
Ímbia = Panela
Imbua = Cão
Imóxi = Único
Ingo = Leopardo, Onça
Inji = Mosca
Nzo = Casa
Ioela = Banho
Iparubó (Kasanji) = Imolação
Iuná (PL.:Ianá) = Aquele, Aquela
Iungo = Energia da terra
Ixí = Terra
Izô = Energia do fogo
Jakuna = Triturar grãos com pedras, para fazer pó
Jena = Urina
Jikama = Cicatrização
Jiluvia = Ervilha
Jindemba = Trançar os cabelos
Jinsambu = Oração
Jinzebu = Musgo
Jula o mesu = Abrir os olhos
Kabakata = Puro
Kabanda = Adjunto – Auxiliar de Ebá
Kabila = Pastor
Kabiribiri = Cachorro – Cadela
Kafuzu = Aldeão
Kahondo = Cabrito – Cabra
Kaijoko = Periquito
Kalunga = Mar
Kalungangombe = Profundezas (além túmulo)
Kama = Triturar raízes e ervas para tirar o sumo
Kamba = Amigo
Kambondo = Auxiliar e tocador de Ngomas (Kambono)
Kambuta = Anão
Kamuenhú = Espiritual
Kamutuê = Coroa (cabecinha)
Kana! = Não!
Kanga = Apertar
Kangombe = Novilho – Novilha – Bezerro – Bezerra
Kankúlu = Cova rasa
Kasanji = Frango – Franga
Kasau-sal = Urtiga
Katinga = Mau cheiro
Katula = Marcas ritualísticas
Kaxaxí = Exterior – Fora
Kazola = Primeiro filho feito
Keba = Varejeira
Kene = Sem
Kenguluka = Afastar o mal
Ki = Quando
Kiá = Já
Kiabolo = Podre
Kiaíba = Mal
Kiala (PL.:Iala) = Unha
Kialenguluka = Prestes
Kialoki = Mágico
Kialu = Cadeira
Kiama = Animal
Kiambají = Exterior
Kiambote-mbote = Precioso
Kiambu = Preparação
Kiamene = Três dias depois da ngolela
Kiana = Caçar
Kianda = Sereia
Kiangangama = Azedo
Kiangu (PL.:Iangu) = Erva
Kiankulu = Muito antigo
Kiaola = Amargo
Kiasema = Puro
Kiatanganga = Nkisi que vem junto (adjuntó)
Kiavoka = Absurdo
Kiazaílua = Apto – Preparado
Kiba = Pele
Kibabu = Afago
Kibasu = Acha de lenha
Kibota = Atoleiro
Kibukidilu = Abano – Abanador
Kibulukutu = Azar
Kidi = Verdade
Kidikuatesa = Amparo
Kidiuanu = Aparição
Kiekelela = Entrega – Acompanhar na dança (Nkisi)
Kienza = Limpeza
Kifu = Aborto
Kifuba = Osso
Kifutu = Prenda
Kifuxi = Exército
Kihondo = Bode
Kihundu = Batizado
Kihuze = Pavão
Kiiala = Entidade
Kijandanda = Aranha
Kijijidiku = Exigência
Kijila = Abstenção, Proibição
Kikasú = Corda feita de cipó
Kikete = Ouro
Kiketi = Aço
Kikolo = Sabugo de milho
Kikóue = Vitória
Kikuanga (PL.:Ikuanga) = Pão de mandioca
Kikuma = Ódio
Kikungu = Esponja
Kikutu = Mistério
Kilembe = Árvore da vida (sagrada)
Kiloko = Maldição
Kilombo = Aldeia, cidade
Kilumba = Moça
Kiluminu = Trovoada
Kilupu = Ventania
Kima = Coisa
Kimbanda = Feiticeiro – Curandeiro
Kimbangi = O que recebe o iniciado a cada passo da Nkenda
Kimbele = Punhal
Kimbinda = Vasilha de pele para água
Kimbulu = Varicela
Kimbungu = Lobo
Kimenga = Dia dedicado às oferendas
Kiná = Aquilo
Kinama (PL.:Inama) = Perna
Kinanu = Puxador
Kinda = Cesto
Kindala = Agora
Kinene = Muito
Kinene-nene = Absoluto
Kingongo = Varíola
Kinguadi = Perdigão
Kini = Azul
Kinjila = Avestruz
Kinsari = Pantera
Kintombo = Abril (mês das chuvas)
Kipata = Misticismo
Kipelepelalu = Preparativos, Preparação
Kipepumunu = Vela
Kipokó = Facão
Kirila = Alforje
Kirima = Vegetal
Kirimbú = Mistura
Kirirí (PL.:Marirí) – Kirirí uá nxi = Colchão de ervas
Kisadí = Trepadeira
Kisakidilu = Agradecimento
Kisala = Pena, Pluma
Kisama = Tocha, archote
Kisekele = Areia
Kisongo = Corte no cabelo na kamutuê
Kisuko = Ilha de rio ou lago
Kisukú = Extremo
Kisula = Mulher estéril
Kisumbe = Ingredientes
Kita = Feixe, Molho
Kitadi = Dinheiro
Kitanda = Praça – Mercado – Feira
Kitelembú = Coberto
Kitololo = Arrependimento
Kitonda = Aplausos
Kitoto = Chaga
Kitu = Ânfora
Kitují = Outubro (mês das flores)
Kitulu = Flor
Kituxi = Crime
Kiuabesu = Ornamento
Kiuéie = Aurora
Kiumba = Alma penada
Kixaxi = Palha
Kixikinu = Aprovação
Kixiluanda = Pirão com peixe
Kiximanu = Homenagem
Kixiriximba = Erva de Santa Maria
Kizelu = Honestidade
Kizenzu = Balde
Kizola (Nkenda = Kikongo) = Amor
Kizúa = Dia
Kolo = Crânio
Kolombolo = Galo
Kombo = Agricultor
Kondé! = Basta!, Chega!
Kota = Auxiliar não encorpora – iniciada (sem obrigação)
Kotelele = Muito acima, muito superior
Kua = Pelo, Por
Kuana = Cortar o cabelo
Kuateso = Ajuda
Kubalumuka = Erguer-se – Levantar-se
Kubalumuna = Acordar – Despertar
Kubana = Dar
Kubana = Dar – Entregar
Kubanda = Subir
Kubanda = Subir – Galgar – Trepar
Kubanga = Fazer
Kubangika = Abandono
Kubatalala = Abaixar-se
Kubeka = Trazer
Kubelesela = Obediência
Kubeza = Adoração
Kubilula = Virar
Kubinga = Implorar – Pedir – Rogar
Kubolama = Ajoelhar-se
Kubonga = Aspergir
Kubongolola = Recolher
Kubonza = Aspersão
Kubuka = Abanar
Kubunjika = Dobrar
Kúdia (PL.:Makúdia) = Comida – Comer
Kudisuitisa = Preparar para enfrentar um mal
Kudisuka = Aborrecer-se
Kuebi? = Onde?
Kueda = Passo
Kuenda = Andar
Kuenda atuadi = Acompanhar
Kuendela (oku ntu) = Adiantar
Kufirimika = Colocar de barriga para baixo
Kúfua = Morte
Kufukama = Ajoelhar
Kufumala = Defumação
Kufuta = Pagar
Kuhinga = Promessa, Jura
Kuhoka = Círculo
Kuíba = Maldade
Kuika = Deitar fora (da camarinha)
Kuikila = Acreditar
Kuixana = Chamar
Kujika = Fechar
Kujikula = Abrir
Kujinga = Dia dos cortes
Kukanda = Cavar
Kukasa = Sabor azedo
Kukaxi = Dentro, No interior
Kukeka = Brado agudo e prolongado
Kúkia = Sol nascente
Kuku = Vovô, Vovó
Kukuta = Amarrar
Kulembele = Sol poente
Kulendukilaku = Humilde
Kulendula = Amolecer
Kulu (PL.:Malu) = Pé
Kuluka = Agachar-se
Kumuíka = Iluminar – Acender velas ou tochas
Kunana = Puxar
Kunda (Kikongo) = Assentamento
Kundúla = Confirmação
Kungunguma = Brado cavo e profundo
Kunhana = Roubo – Roubar
Kunoka = Chuva – Chover
Kúnua = Bebida
Kupamena = Borrifar, Salpicar
Kupamenha (kupamenha uá Tatetu Hongolo) = Espargir água
Kúria = Oferenda de comida e bebida às almas
Kusaka = Imolação
Kusama = Carregar
Kusamanu = Outono
Kusamba = Celebrar
Kusata = Oferecer sacrifício
Kusendela = Acender
Kusoma = Carregar
Kusota = Procurar
Kusubula = Não acabar, não terminar
Kusuka = Descorar
Kusukama = Pobreza
Kusukula = Lavar
Kutala = Olhar
Kutanu = Primavera
Kutema = Ferro
Kutena = Poder
Kutonda = Aplaudir
Kutondela = Agradecer
Kutululuka = Humildade
Kutuma = Mandar
Kutunga = Costura – Costurar
Kuvungunuka = Alvorada – Alvorecer
Kuxí? = Quanto (a - os - as)?
Kuxibaka = Não cumprir
Kuxikama = Assentamento
Kuxima = Aperto
Kuxingila = Invocar espíritos
Kuzaísa = Advertência
Kuzakela = Vestir (o Nkisi)
Kuzamba = Pedir a bênção
Kuzámbula = Profecia
Kuzangula = Levantar
Kuzedíua = Felicidade
Kuzeka = Adormecer
Kuzola = Amar
Kuzuika = Amolar – Afiar
Kuzuka = Moer, triturar, macerar